TEMAS GERAIS
Ucrânia diz que mais de 12 mil civis já morreram na guerra
Maioria morreu devido a explosões, sendo que 1.200 vítimas ainda não foram identificadas
Em 13/06/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Até o momento, a Organização das Nações Unidas (ONU) registrou 4.300 civis mortos desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Cerca de 75% das vítimas eram homens, segundo chefe da polícia ucraniana. Mais de mil corpos ainda precisam ser identificados. Somente nos arredores de Kiev, foram encontrados mais de 1.500 cadáveres. A invasão da Ucrânia pela Rússia já deixou um saldo de mais de 12 mil civis mortos, afirmou nesta segunda-feira (13/06) o chefe da polícia ucraniana, Ihor Klymenko, em uma entrevista à agência Interfax-Ukraine.
Segundo as autoridades, a maioria morreu devido a explosões, sendo que 1.200 vítimas ainda não foram identificadas. Dos civis mortos, 75% eram homens, 2% eram crianças, e os 23% restantes, mulheres.
"Trata-se de população civil, essas pessoas não tinham nenhuma relação com o Exército ou autoridades policiais", afirmou Klymenko.
Somente nos arredores de Kiev, mais de 1.500 corpos de civis foram encontrados após a retirada das tropas russas, que permaneceram na região até o fim de março. Em Bucha, a noroeste da capital, a descoberta de valas comuns, com pessoas que haviam sido alvejadas enquanto estavam com as mãos atadas, chocou o mundo.
Até o momento, a Organização das Nações Unidas (ONU) registrou 4.300 civis mortos desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Rússia é acusada de usar bombas de fragmentação
Também nesta segunda-feira, a Anistia Internacional (AI) acusou a Rússia de crimes de guerra na Ucrânia, dizendo que tropas do país atacaram indiscriminadamente áreas residenciais em Kharkiv, matando centenas de civis, e usaram bombas de fragmentação, proibidas internacionalmente.
Os ataques à segunda maior cidade ucraniana foram constantes entre o fim de fevereiro fevereiro e maio, quando o Exército russo foi repelido. O governo da Ucrânia diz que 606 civis morreram na cidade, e pelo menos 600 mil foram retirados da localidade.
"Os repetidos bombardeios de bairros residenciais em Kharkiv são ataques indiscriminados que mataram e feriram centenas de civis e, como tal, constituem crimes de guerra", disse o grupo de direitos humanos em um relatório.
"Isso vale tanto para os ataques realizados com munições de fragmentação quanto para aqueles realizados com outros tipos de foguetes não guiados e projéteis de artilharia não guiados. O uso continuado de tais armas explosivas imprecisas em áreas civis povoadas, com conhecimento de que causam repetidamente um grande número de baixas civis, pode até equivaler a direcionar ataques contra a população civil", afirmou.
A AI disse que concluiu, após uma investigação que durou 14 dias entre os meses de abril de maio, haver evidências de que a Rússia utilizou bombas de fragmentação do tipo 9N210 e 9N235 e minas terrestres de fragmentação, todas proibidas por convenções internacionais.
A ONG investigou 41 ataques russos que mataram pelo menos 62 pessoas e feriram outras 196. Durante duas semanas, membros da entidade entrevistaram 160 pessoas em Kharkiv, incluindo sobreviventes, parentes das vítimas, testemunhas e médicos.
A AI exige que os responsáveis sejam levados à Justiça e que feridos e parentes das vítimas sejam indenizados. (Deutsche Welle)
Leia também:
> Vila Velha: Defesa Civil participa do Junho Verde com alunos
> Procon de Cachoeiro orienta sobre as ligações indesejadas
> Procon-ES dá dicas de compras para o Dia dos Namorados
> Anatel autoriza o bloqueio de chamadas feitas por robôs
> Inmet prevê chuvas para Pernambuco até quinta-feira (9)
> Procon de Cachoeiro orienta sobre sistema de cashback
> Nigéria confirma 21 mortes em um ataque contra uma igreja
> Gasolina mais cara faz pessoas trocarem carro por ônibus
> Anatel aprova mais 60 dias para início da implantação do 5G
> Procon Cariacica realiza feirão de renegociação de dividas
> Inmet lança um alerta de chuvas intensas no litoral do NE
TAGS: VÍTIMAS | UCRÂNIA | RÚSSIA | GUERRA | MORTES