EDUCAÇÃO
Ufes não paga conta e telefones ficam impedidos de receber ligações.
Instituição não pagou conta de telefonia, por conta de atraso no repasse.
Em 11/01/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Os telefones da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) estão impedidos de receber ligações. A instituição não pagou a conta de telefonia, devido ao atraso no repasse de verba pelo governo federal. A informação foi dada pelo reitor Reinaldo Centoducatte, no Bom Dia ES desta segunda-feira (11).
De acordo com o reitor, a verba para o pagamento já foi autorizada pelo governo, mas a Ufes ainda aguarda a chegada do dinheiro para fazer a quitação.
Por conta do contexto de crise econômica no país, verbas de custeio e de capital teriam cortes de 10% e 49%, respectivamente. Uma intervenção foi realizada e o recurso de custeio não foi cortado. Mesmo assim, a universidade deixou de receber cerca de R$ 15 milhões em investimento.
Centoducatte explicou que não houve processamento de todas as contas, para que o pagamento fosse feito na data limite para vencer, ou seja, é um problema interno de funcionamento da universidade.
Além disso, o reitor disse que o atraso, ao menos, foi planejado para acontecer durante o período de recesso e não prejudicou substancialmente o funcionamento da instituição. Centoducatte ressaltou que a Ufes fechou o ano com todas as despesas empenhadas.
“A partir da liberação dos R$ 17,7 milhões de custeio, empenhamos todas as contas, mas nem todo esse empenho foi realizado, do ponto de vista do repasse financeiro. O repasse está vindo e, provavelmente, em janeiro ou fevereiro a gente possa complementar para atualizar as contas de 2015”, afirmou.
Em relação à denúncia de não pagamento aos funcionário do setor de limpeza da Ufes, Centoducatte disse que houve um atraso de quatro dias no salário, mas o valor já foi repassado.
A previsão para 2016 é que o orçamento seja menor que o do último ano. “Vamos ter que buscar recursos para poder fechar o orçamento de 2016, vai ser muito apertado também. Nós conseguimos liberar todo o custeio de 2015, não sofremos contingenciamento. Nos dois últimos dias do ano, nós liberamos o que faltava”, falou o reitor.
Fonte: G1-ES