SAÚDE
Vacina nacional contra mpox é prioridade da Rede Vírus
Dados do Ministério indicam que, este ano, 709 casos de mpox foram identificados no Brasil
Em 20/08/2024 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A dose brasileira, segundo a pasta, é composta por um vírus semelhante ao da mpox, atenuado através de passagens em um hospedeiro diferente, até que perdesse completamente a capacidade de se multiplicar em hospedeiros mamíferos, como o ser humano.
Siga a CCNEWSFM no Instagram e concorra a ingressos para os melhores shows
Desde a primeira emergência global por mpox, há 2 anos, o Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolve um imunizante brasileiro capaz de prevenir a infecção. Em nota, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) informou que a iniciativa é uma das prioridades da Rede Vírus, comitê de especialistas em virologia criado para o desenvolvimento de diagnósticos, tratamentos, vacinas e produção de conteúdo sobre vírus emergentes no Brasil.
>> Expolinhares terá posto médico para atender urgências
No dia 14, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou emergência em saúde pública de importância internacional em razão do aumento de casos e do surgimento de uma nova variante no continente africano. Dados do Ministério da Saúde indicam que, este ano, 709 casos da doença foram identificados no Brasil, sendo que nenhum, até o momento, provocado pela nova variante.
De acordo com o MCTI, em 2022 o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos doou para a UFMG material conhecido como semente do vírus da mpox, uma espécie de ponto de partida para o desenvolvimento do insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima utilizada na produção do imunizante.
“No momento, a pesquisa está na fase de estudo para o aumento da produção, verificando a obtenção de matéria-prima para atender a demanda em grande escala”, informou o ministério.
A dose brasileira, segundo a pasta, é composta por um vírus semelhante ao da mpox, atenuado através de passagens em um hospedeiro diferente, até que perdesse completamente a capacidade de se multiplicar em hospedeiros mamíferos, como o ser humano.
Outras vacinas
De acordo com a OMS, existem, atualmente, duas vacinas disponíveis contra a mpox. Uma delas, a Jynneos, produzida pela farmacêutica dinarmaquesa Bavarian Nordic, também é composta pelo vírus atenuado e é recomendada para adultos, incluindo gestantes, lactantes e pessoas com HIV.
O segundo imunizante é o ACAM 2000, fabricado pela farmacêutica norte-americana Emergent BioSolutions, mas com diversas contra indicações, além de mais efeitos colaterais, já que é composta pelo vírus ativo, “se tornando assim, menos segura”, conforme avaliação do próprio MCTI.
Com a declaração de emergência global anunciada pela OMS, o Ministério da Saúde anunciou que negocia a compra de 25 mil doses da Jynneos junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Desde 2023, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso provisório do imunizante, o Brasil já recebeu cerca de 47 mil doses do imunizante e aplicou 29 mil. (Por Paula Laboissière/Agência Brasil)
Leia também:
> Siga a Rádio CCNEWSFM no Instagram
> Expolinhares terá posto médico para atender urgências
> Mosquito é animal que mais mata no mundo; veja cuidados
> Mpox não é nova covid, diz diretor da OMS na Europa
> OMS faz recomendações para situações de surto por mpox
> Governo paulista reforça vigilância e monitoramento da mpox
> Pólio: OMS pede trégua humanitária em Gaza para vacinação
> Vila Velha: Vacina contra coqueluche liberada para profissionais
> Ação de cidadania em Linhares vai oferecer diversas vacinas
> Saúde negocia compra de 25 mil doses de vacina contra mpox
TAGS: VACINA | MPOX | PRIORIDADE | CASOS | REDE VÍRUS