SAÚDE
Vacina será obrigatória na Alemanha e restrições crescem
Serão também impostas medidas mais restritivas para população que ainda não se vacinou
Em 02/12/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Os dois líderes chegaram também a um acordo com os representantes dos 16 estados federados da Alemanha para impedir o acesso de quem ainda não se vacinou a serviços de cultura e lazer, com a exceção apenas de estabelecimentos essenciais como supermercados, farmácias ou padarias.
A vacinação contra a covid-19 na Alemanha poderá ser obrigatória a partir do próximo ano, anunciou hoje (2) a chanceler Angela Merkel. Em paralelo, serão também impostas medidas mais restritivas para a população que ainda não se vacinou. Ela ficará impedida de ter acesso a grande parte de serviços de cultura e lazer.
A decisão foi anunciada durante uma conferência que reuniu a atual chanceler e o sucessor, Olaf Scholz, que deverá ser eleito no Bundestag [parlamento] na próxima semana.
Merkel e Scholz concordaram na elaboração de um projeto de lei para tornar a vacinação obrigatória. O documento será submetido ao parlamento para entrar em vigor entre fevereiro e março.
Os dois líderes chegaram também a um acordo com os representantes dos 16 estados federados da Alemanha para impedir o acesso de quem ainda não se vacinou a serviços de cultura e lazer, com a exceção apenas de estabelecimentos essenciais como supermercados, farmácias ou padarias.
Este novo sistema proíbe o acesso de pessoas ainda não vacinadas a bares, restaurantes, teatros, cinemas, recintos desportivos ou comércio não essencial. Além disso, eles ficam também limitados ao contato no máximo com duas pessoas fora do seu agregado familiar.
Números alarmantes
A Alemanha conta até ao momento com 68,7% da população vacinada (80% da população adulta). Nos últimos dias, os números da covid-19 no país estabilizaram, mas continuam alarmantes, com muitos hospitais perto de um ponto de ruptura. A emergência de uma nova variante, a Ômicron, só veio adensar ainda mais os riscos de sobrecarga dos hospitais nos próximos dias.
"A quantidade de trabalho dos hospitais está perto de atingir limites", alertou Angela Merkel.
A chanceler alemã apelou à vacinação e disse que as novas regras são "um ato de solidariedade nacional" com o objetivo de reduzir o número diário de novas infecções.
Olaf Scholz, que deverá suceder a Angela Merkel a partir da próxima quarta-feira, reconhece que a situação de saúde no país é "muito, muito difícil" e que os números de infecção estabilizaram, "mas a um nível demasiado elevado". Hoje, a Alemanha registrou mais 73 mil novas infecções e 388 mortes por covid-19.
O futuro chanceler alemão disse, ainda, que a prioridade agora é "convencer quem ainda não se vacinou". O governo de Merkel e Scholz pretende aplicar mais 30 mil doses de vacinas até o Natal. (RTP-Lisboa)
Leia também:
> Serra abre novas vagas de agendamento para vacina hoje (2)
> Vitória continua com ponto de vacinação sem agendamento
> Covid-19: 90% dos adultos brasileiros já tomaram a 1ª dose
> Prefeitura de Serra contrata mais 36 profissionais da saúde
> Covid-19: Serra dá início à vacinação itinerante nos bairros
> HIV: o Brasil tem 694 mil pessoas em terapia antirretroviral
> São Paulo registra o terceiro caso da nova variante Ômicron
> Dezembro vermelho: mês de alerta para prevenção da aids
> Ômicron leva São Paulo a reavaliar liberação de máscaras
> Projeto de Cariacica leva consultório odontológico para escolas
TAGS: COVID-19 | VACINAÇÃO | ALEMANHA | PANDEMIA | VARIANTE