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Vacinação contra raiva animal vai até 11 de abril no Espirito Santo

A Campanha Estadual de Vacinação Antirrábica Animal, que teve início no último sábado (07)...

Em 14/03/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A Campanha Estadual de Vacinação Antirrábica Animal, que teve início no último sábado (07) em todo o Espírito Santo, continua até o dia 11 de abril. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância da imunização dos animais para que o Estado permaneça sem raiva canina e felina. A vacinação é programada pelos municípios. Por isso, os donos dos animais devem ficar atentos aos dias, horários e pontos de vacinação na sua cidade.
  
De acordo com o médico veterinário Marcos Antônio Correia, referência técnica estadual em raiva e leishmaniose, a meta pactuada pelo Ministério da Saúde é vacinar 80% da população canina, porém a Sesa visa sempre imunizar o maior número possível de animais, ou seja, 100% da população de cães e gatos, que chega a 662.761 animais.
 
“A primeira etapa da campanha foi cumprida com sucesso, atingimos um número satisfatório de animais vacinados, mas as ações continuam intensificadas até o final da campanha. É importante que os animais que ainda não receberam a vacina sejam imunizados para atingirmos a população total de cães e gatos vacinados contra a raiva no Estado”, destacou o veterinário. 
 
Os animais que podem receber a vacina são cães e gatos com idade igual ou superior a 90 dias de vida. Já os que forem vacinados contra raiva pela primeira vez podem receber a dose de reforço entre 21 a 30 dias após a primeira. Não há restrições para animais idosos, cadelas e gatas gestantes receberem a vacina. 
 
A doença
 
A raiva é uma zoonose (doença que pode ser transmitida ao homem pelos animais), e que se caracteriza por uma encefalite (inflamações agudas do encéfalo, “cérebro”) progressiva aguda e letal. Todos os mamíferos são suscetíveis ao vírus da raiva e, portanto, podem transmiti-la.  
 
A doença apresenta dois principais ciclos: urbano (relacionados aos cães e gatos) e silvestre (que engloba outros mamíferos como: macacos, raposas, cachorro do mato, guaxinim, morcegos, entre outros animais silvestres).
 
A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus rábico contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas. 
 
Sintomas
 
Os sintomas do animal raivoso são caracterizados pela agressividade, perda do apetite, baba frequente, permanência em locais isolados e escuros, cauda caída e cansaço, permanecendo sempre no chão.
 
Após a mordida de um animal com raiva, a vítima deve procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência. É importante comunicar o fato ao Centro de Controle de Zoonoses, Vigilância Ambiental e Epidemiológica do seu município para uma possível observação do animal.
 
Fonte:Secom ES