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Valorização: Como seria um mundo sem os farmacêuticos?

Como seria a literatura brasileira sem o farmacêutico, Carlos Drummond de Andrade?

Em 26/09/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Reprodução/Jornal da Economia

Como seria a literatura brasileira sem Carlos Drummond de Andrade? Pois bem: Carlos Drummond além de grande poeta era farmacêutico!

O farmacêutico é um profissional de saúde que muitas vezes é lembrado apenas por trabalhar nas farmácias vendendo medicações, e por este motivo acaba sendo desvalorizado pelos demais profissionais e até mesmo pela população. Mas, como seria nosso mundo se não existissem os farmacêuticos? Essa é uma pergunta que poderia gerar muitas respostas, e por isto queremos ressaltar aqui os grandes feitos destes profissionais. 

Imagina como seria os encontros de família aos domingos sem um refrigerante de cola na mesa? Você sabia que John Stith Pemberton era farmacêutico e também inventor estadunidense responsável por ser o criador da fórmula da Coca-Cola? Há quem prefira o sabor do refrigerante concorrente, a Pepsi, que também foi desenvolvida por outro farmacêutico chamado Caleb Bradham.

Carlos Drummond de Andrade

Como seria a literatura brasileira sem Carlos Drummond de Andrade? Pois bem: Carlos Drummond além de grande poeta era farmacêutico!

Imagina chegar em uma cidade do Brasil e não encontrar uma loja do Grupo Boticário? Miguel Krigsner, também farmacêutico, é fundador do grupo e responsável por tornar o Brasil muito mais belo e cheiroso, e suas fragrâncias também estão presentes em mais 14 países.

Maria da Penha Maia Fernandes, infelizmente não teve uma história muito feliz, mas ficou conhecida por um bom motivo, a farmacêutica brasileira lutou para que seu agressor viesse a ser condenado, e a partir da dor e luta dela, houve a criação da lei cujo objetivo é estipular uma punição adequada e coibir atos de violência doméstica, a lei recebeu o nome de Lei Maria da Penha em sua homenagem.

Medicamentos

Já imaginou como seria o mundo sem os medicamentos? Diagnosticar doenças e não poder tratar? Da dor de cabeça ao câncer, todas as enfermidades do mundo sem qualquer tipo de comprimido, cápsula, pomada ou xarope para auxiliar no alívio dos sintomas e cura das doenças. Definitivamente seria muito mais difícil viver. Mas graças à ciência e aos farmacêuticos, nós podemos contar com diversos recursos para aliviar as dores da humanidade. 

Se engana quem pensa que estes profissionais trabalham apenas nas farmácias. Os farmacêuticos também estão presentes nos laboratórios de análises clínicas, perícia criminal, indústria de cosméticos, indústria de alimentos, indústria de medicamentos, agência nacional de vigilância sanitária, aeroporto, distribuidoras de produtos médicos e odontológicos, farmácias, clínicas de estética e nas universidades. E o que todos estes locais têm em comum? Podem não se parecer em propósitos ou aspectos físicos, mas, em todos estes ambientes haverá um farmacêutico trabalhando.

Atuação centrada

O farmacêutico é um profissional da saúde, mas diferentemente dos demais profissionais da área que têm sua atuação mais centrada, é um profissional plural, que possui formação sólida e generalista, permitindo que trabalhe nas mais diferentes áreas, sendo uma das profissões mais contratadas nos últimos anos.       

Dia 25 de setembro, comemora-se o dia Internacional do Farmacêutico, data que objetiva fortalecer essa classe profissional mundialmente, demonstrando a sua importância como profissionais de saúde, que se dedicam diariamente a melhorar a qualidade de vida da população.

Os farmacêuticos famosos citados neste texto são apenas alguns exemplos marcantes que possuem seus feitos registrados na história. No Brasil, existem mais de 221 mil farmacêuticos distribuídos em 136 diferentes especialidades que estão cotidianamente produzindo novos medicamentos, procurando a cura para diferentes doenças e, ao mesmo tempo, dispensando medicamentos com todos os cuidados necessários à população. Nossa contribuição enquanto autores deste texto e farmacêuticos que atualmente trabalham no ensino farmacêutico, é de formar futuros profissionais que sigam nos enchendo de orgulho e realizando feitos que podem mudar a história da humanidade.

Sobre os autores

Vinícius Bednarczuk de Oliveira é farmacêutico, doutor em Ciências Farmacêuticas, enquanto Patrícia Rondon Gallina é farmacêutica com MBA em Farmácia Estética. (Por Lola Dias​ - PG1)