NEGÓCIOS
Varejo de material de construção deve fechar o ano com alta de 9%
Setor ainda sente os impactos do crescimento lento da renda.
Em 28/10/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
As lojas de material de construção representam o terceiro maior segmento do varejo ampliado. Mesmo com um cenário econômico incerto, especialistas estão mais otimistas para esse ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), a categoria estima um aumento de 2,21% em novembro, em relação ao mesmo período do ano passado. “Esperamos fechar o ano com um resultado favorável, mas podemos notar alguns fatores responsáveis por frear o aquecimento do mercado de construção, como o crescimento lento da renda e certa desconfiança quanto à estabilidade de emprego”, avalia o Prof. Nuno Fouto, Diretor Executivo do IBEVAR.
Segundo associações do segmento, este ano, o varejo de material de construção apresentou uma alta de 7%, até o momento, e estima fechar o ano com 9%, no total. Um dos pontos que contribuem para esse resultado é o déficit do mercado imobiliário, que não se recuperou completamente após a última crise. Para o Profº Nuno, existem ofertas, mas também uma relativa dificuldade de vendas. “Isso possibilita o desenvolvimento do segmento, pois como as pessoas optam por não trocar o imóvel em decorrência dessa crise, elas precisam fazer a manutenção e muitas ainda fazem adaptações e reformas no geral para deixar o ambiente de sua preferência”, completa.
Com destaque no mercado de construção e presente em 11 estados brasileiros, a Leroy Merlin foi eleita a empresa mais admirada no segmento em 2018, pelo Ranking IBEVAR-FIA. A varejista obteve nota máxima no quesito imagem, que analisa a opinião dos consumidores da marca por meio de suas manifestações expressas nas redes sociais. A Leroy Merlin também conquistou o 1º lugar em eficiência e faturamento no setor de construção.