ECONOMIA NACIONAL
Vendas de material de construção ficam abaixo da expectativa em 2014.
Em vários dias, a gente trabalhou a menos, então, perdemos alguns dias de vendas", diz o empresário Luiz Cimini.
Em 21/01/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A dona de casa Elza Souza vai reformar dois banheiros. “Comprei piso, azulejo e vaso sanitário", conta.
Cliente assim é tudo que os vendedores querem, mas até agora, 2014 não foi dos melhores anos. A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) esperava crescer 3,5% neste ano, mas acredita que o índice deve ficar em 2%.
“Foi um ano muito aquém do esperado, uma vez que tivemos a Copa do Mundo e também as Eleições. Em vários dias, a gente trabalhou a menos, então, perdemos alguns dias de vendas", diz o empresário Luiz Cimini.
O mês de novembro, especialmente, foi assustador em algumas regiões. Nesse período, o Sudeste vendeu 44% menos material de construção; o Centro-Oeste, 47%; e o Sul, 37%. Só os lojistas do Nordeste (49%) e do Norte (41%) fizeram bons negócios.
No fim do ano, muitas famílias aproveitam o 13º salário para reformar a casa para o Natal, mas nem essa tradição anima. Um estudo ouviu 530 lojistas país afora e mostra que a maioria acredita que, em dezembro, as vendas irão cair.
As lojinhas menores, de bairro, foram as que mais sentiram o impacto. Nos comércios maiores, o desafio é manter, pelo menos, o ritmo de vendas do Natal de 2013.
Fonte: Anamaco