Vila Velha alerta sobre risco de acidentes com animais nas praias

Os animais mais comuns de serem encontrados são as águas-vivas, caravelas e algumas serpentes, como a cobra-parelheira.

Nessa época do ano, ocorre o aumento de frequentadores das praias do município e, para que esse lazer seja aproveitado da melhor forma, a PMVV alerta sobre os principais animais que podemos encontrar nas praias e que podem causar algum tipo de acidente com importância médica.

Os animais mais comuns de serem encontrados são as águas-vivas, caravelas e algumas serpentes, como a cobra-parelheira.

As águas vivas e as caravelas-portuguesas possuem em seus tentáculos pequenas "agulhinhas" que, em contato com o corpo humano, liberam uma toxina que causa grande ardência e a sensação de queimadura. 

Caso tenha tido acidente com águas vivas e caravelas-portuguesas, a orientação é sair imediatamente da água e lavar o local, sem esfregar, com a própria água do mar. Em nenhuma hipótese a área atingida deve ser limpa com água doce, de coco, urina, sabão ou álcool, pois irá potencializar ainda mais o efeito da toxina. 

Caso os tentáculos ainda estejam presos à pele, o recomendado é utilizar uma pinça para retirá-los. Se não tiver o equipamento, até mesmo um palito de picolé pode ser usado para a remoção. Depois destas etapas ou caso não tenha tentáculos na pele, o indicado é utilizar o vinagre, pois o ácido acético contido nele é um excelente neutralizador das toxinas de águas-vivas. 

A cobra-parelheira (Phylodryas patagoniensis) é o principal exemplo de serpentes peçonhentas encontradas em restingas das praias. Os seus dentes ficam no fundo da boca, dificultando a inoculação do veneno em um possível bote. Seu veneno é incapaz de matar um ser humano. 

Em caso de acidentes com qualquer serpente, o recomendado é ir ao hospital rapidamente para ser feito a higienização do local e a aplicação de um soro antiofídico. De forma alguma fazer torniquete e/ou tentar sugar o veneno com a boca. 

Caso encontre algum tipo de serpente, recomenda-se manter distância, não molestar o animal e ligar para a Polícia Militar Ambiental ou a Ouvidoria (162), para solicitar o devido resgate. (Semcom/PMVV)

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