Vitoria-ES: unidades de saúde oferecem tratamento contra o fumo

Novo ano é tempo de rever a listinha de promessas. Para quem tem o hábito de fumar e deseja parar, um dos itens é largar o vício e cuidar da saúde, e a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) pode ajudar essas pessoas. Com atividades de orientação e conscientização sobre os prejuízos que o uso do tabaco causa, 15 unidades de saúde de Vitória e o Centro de Assistência Psicossocial em Álcool e outras Drogas (CapsAD) trabalham no tratamento e acompanhamento dos fumantes.

No tratamento, constam ações voltadas para a educação em saúde e também o acolhimento, além de palestras sobre o tema e orientações individuais, exibição de vídeos e demonstrações dos efeitos do alcatrão no organismo.

O fumante deve procurar as seguintes unidades de saúde: Consolação, Forte São João, Bairro República, Grande Vitória, Santa Teresa, Fonte Grande, Jardim Camburi, Jardim da Penha, Jesus de Nazareth, Maria Ortiz, Maruípe, Praia do Suá, Santa Luiza, Santo André e Vitória. Após uma avaliação, ele é encaminhado para o tratamento.

O paciente é acompanhado por uma equipe multidisciplinar, com abordagens e prescrição de medicamento, como a goma de mascar e adesivos de nicotina e bupopriona (medicamento via oral). As unidades de saúde organizam também grupos de apoio terapêutico ao tabagista, que são espaços para troca de experiências entre as pessoas que desejam parar de fumar e os profissionais de saúde.

Pesquisa

De acordo com pesquisa de 2014 do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de fumantes no Brasil tem menos adeptos. O índice de pessoas que consomem cigarros e outros produtos derivados do tabaco é 20,5% menor que o registrado cinco anos atrás. Foram entrevistadas 63 mil pessoas com idade acima de 18 anos e, desse total, 14,7% disseram que fumam atualmente. Esse índice era de 18,5% em 2008.

A pesquisa revelou também que os homens são os que mais usam produtos do tabaco. Entre a população masculina, 19,2% fumam, contra 11,2% das mulheres. A faixa etária com maior prevalência é de 40 a 59 anos, com 19,4%, enquanto os jovens de 18 a 24 anos apresentam a menor taxa, de 10,7%.

Fonte:PMV