SAÚDE
Vitória oferece diagnóstico e tratamento para hanseníase
Em Vitória existe o Programa de Referência em Hanseníase, que fica na UBS de Andorinhas
Em 27/01/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O Brasil é o segundo país com mais de casos de hanseníase no mundo, perdendo apenas para a Índia, apesar de disponibilizar o tratamento gratuitamente para toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste domingo (29), celebra-se o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. A data busca chamar a atenção da sociedade para uma doença milenar, que ainda carrega preconceito apesar de possuir cura.
O Brasil é o segundo país com mais de casos de hanseníase no mundo, perdendo apenas para a Índia, apesar de disponibilizar o tratamento gratuitamente para toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em Vitória existe o Programa de Referência em Hanseníase, que fica na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Andorinhas, onde é realizado o diagnóstico e o tratamento.
A médica de referência do município, Rita de Cássia Birshener, explica que o diagnóstico depende muito de uma avaliação clínica:
"Em algumas fases da doença, o exame de laboratório (baciloscopia) pode dar negativo. Daí a necessidade de passar pelo exame clínico, em uma consulta muito detalhada, e por isso demorada também. Nesse exame clínico observamos as principais queixas do paciente, o histórico dos sintomas, a sensibilidade da pele, a força e a sensibilidade dos braços, das mãos, dos pés e então fechamos um diagnóstico", esclarece.
Sintomas
Rita também ressalta que atende muitos pacientes que não conhecem a hanseníase. Dentre os principais sintomas da doença ela destaca:
- manchas na pele (em tom avermelhado ou mais claro que a pele da pessoa);
- alteração de sensibilidade ou dormência na pele;
- formigamento de mãos e pés;
- dor ou hipersensibilidade nos nervos;
- inchaço ou nódulos na face ou na orelha;
- ferimentos ou queimaduras indolores nas mãos ou nos pés.
"A hanseníase tem cura e o tratamento, além de ser gratuito pelo SUS, não exige mudanças na rotina do paciente. Basta ficar atento aos sintomas e buscar atendimento para diagnóstico precoce. Com informação adequada, conseguimos combater tanto a doença quanto o preconceito acerca dela", afirma Rita. (Secom/PMV)
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