SAÚDE
Vitória oferta consulta multidisciplinar para crianças e jovens
O principal objetivo é dar o máximo de apoio para os pacientes e para as suas famílias.
Em 12/07/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
As atividades propostas nos grupos de adolescentes observam questões próprias da idade, como a ansiedade, por exemplo.
Semanalmente, um encontro de acompanhamento multiprofissional para crianças e adolescentes tem destaque na Unidade de Saúde da Ilha das Caieiras. Por lá, os pequenos e jovens se reúnem com psicóloga, assistente social, nutricionista e farmacêutico, em grupos, de acordo com suas idades, na parte da manhã ou à tarde. O principal objetivo é dar o máximo de apoio para os pacientes e suas famílias, atendendo desde orientações sobre receitas para medicamentos até o desenvolvimento comportamental. Em alguns casos, a equipe encaminha as crianças e os adolescentes para outro setor da rede pública.
A psicóloga da unidade de saúde, Fabiane de Jesus Sabadini, fala sobre como esses atendimentos em grupo acabam ajudando em um diagnóstico mais profundo sobre o paciente, podendo levar a um encaminhamento para receber tratamento específico.
"Podemos trabalhar com a criança dentro do campo da psicologia, com intervenções individualizadas ou identificar se é necessário encaminhar a criança para a APAE ou para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Nós construímos esses diagnósticos coletivamente", diz a psicóloga.
A maior parte das demandas que a equipe recebe vem das escolas e envolve queixas relacionadas a comportamentos e interação. No grupo, esses aspectos são observados e avaliados para identificar se essas queixas são naturais do desenvolvimento da criança ou se apontam para o desenvolvimento de algum transtorno. Os profissionais buscam observar o contexto em que a criança está inserida e conversar com a família para ter o melhor entendimento da situação.
Grupos
As atividades propostas nos grupos de adolescentes observam questões próprias da idade, como a ansiedade, por exemplo. Já nos grupos com as crianças, os profissionais têm o intuito de saber como elas se comunicam, se expressam, identificar se já têm habilidades para entender e respeitar regras, se apresentam algum transtorno no desenvolvimento ou alguma situação que demande um manejo ou encaminhamento específico.
Os grupos são fechados, ou seja, têm data de início e fim definidos, além de um número inicial de participantes limitado. Por isso, durante seis meses, os profissionais farão reuniões em semanas alternadas com cada grupo, ou seja, em uma semana os encontros serão com os adolescentes e na outra semana com as crianças. Os grupos atuais continuarão em atividades até o final de 2023. (Secom/PMV)
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