SAÚDE

Vitoria/ES cobra providências do Ministério da Saúde para normalizar vacinas.

O prefeito, Luciano Rezende, enviou nesta semana uma carta ao ministro da Saúde.

Em 15/01/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O prefeito de Vitória, Luciano Rezende, enviou nesta semana uma carta ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, pedindo a ele um posicionamento a respeito de providências efetivas adotadas no sentido de normalizar o abastecimento de vacinas na capital capixaba.

Das 14 vacinas oferecidas na rede municipal de saúde, cinco delas estão com estoque zerado ou insuficiente. Algumas estão sendo substituídas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus), com base em orientações do próprio Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.

"A vacina é a medida de prevenção mais segura, eficaz e de maior impacto para a redução da morbimortalidade causada pelas doenças imunopreveníveis", considerou o prefeito, que também é médico. Ele acrescentou ainda que essa falta dificulta o alcance das coberturas vacinais, tornando a população mais vulnerável às doenças preveníveis que até então estão sob controle.

Rede municipal

Atualmente, a rede municipal de saúde está com estoque zerado de três vacinas: da Hepatite A e B, além da DPT (difteria, tétano e coqueluche). Outras três vacinas estão com estoque irregular: a dTpa (reforço gestantes), que está com poucas doses em algumas unidades de saúde; a Hepatite B, que tem doses apenas para recém-nascidos de mãe diabética; e a Tetra Viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela), que está sendo substituída pela tríplice viral e varicela monovalente.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) explicou que as vacinas são disponibilizadas aos municípios pelo Ministério da Saúde e, desde o ano passado, Vitória não tem recebido as cotas habituais de algumas delas. Diante dessa situação, a Semus está trabalhando de acordo com as orientações das referências nacional e estadual, dando prioridade à aplicação em situações de maior risco de adoecimento.

Falta de vacinas

Em agosto de 2015, o Ministério da Saúde encaminhou à Semus um comunicado sobre a falta de vacinas e as orientações temporárias sobre as aplicações. Neste mês, novamente, a Coordenação do Programa Nacional de Imunizações divulgou nota informativa para todo o Brasil sobre a rotina de distribuição de imunobiológicos em janeiro. A nota explica que o maior problema está na falta de vacinas nos mercados mundial e nacional.

Segundo informou a referência técnica em Imunização da Semus, Aline Cabidele, durante esse período de indisponibilidade no estoque, o município tem estabelecido unidades de saúde de referência para algumas vacinas e grupos prioritários de acordo com risco de adoecimento.

Confira a situação de algumas vacinas em Vitória atualmente:

  • Hepatite A - estoque zerado
  • dTpa (reforço gestantes) - poucas doses em algumas unidades de saúde
  • DPT - estoque zerado. Está sendo substituída pela pentavalente, nos reforços;
  • Tetra viral - estoque zerado. Está sendo substituída pela tríplice viral e varicela monovalente
  • Hepatite B - estoque somente para RN de mãe HBsAg+
  • Antirrábica - chegou 50% da cota mensal

Fonte:PMV