SAÚDE
Vitória(ES) é a sexta capital com menor índice de obesos do país.
Enquanto mais da metade dos brasileiros estão acima do peso, e 17,9% estão obesas.
Em 16/04/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Enquanto mais da metade dos brasileiros está acima do peso e 17,9% estão obesas, a cidade de Vitória figura como uma das capitais com os índices mais baixos dos problemas relacionados ao sobrepeso.
Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), Vitória é a sexta capital com menor índice de obesos e a nona com menor índice de excesso de peso. Os quilos a mais na balança são fatores de risco para doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil.
Segundo o MS, o índice está estabilizado, mesmo com 52,5% dos brasileiros acima do peso. Os homens superam as mulheres e chegam a 56,5% contra 49,1%.
A pesquisa também revelou que as pessoas de 45 a 64 anos são maioria com excesso de peso, e aqueles que estudam menos tem mais problemas com a balança do que os que tem maior nível de escolaridade.
Atento aos problemas causados pelo sobrepeso, os capixabas estão se cuidando mais e Vitória é a quarta no ranking das capitais que mais se praticam exercícios físicos. De acordo com a pesquisa houve um aumento de 18% no percentual de pessoas que praticam atividades física no lazer, o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 150 minutos por semana, ou seja, menos de 22 minutos diários para se ter uma vida saudável.
A pesquisa também mostrou que os brasileiros estão comendo mais frutas e hortaliças, estão ingerindo menos sal e gordura nas carnes. E até diminuíram a quantidade de refrigerantes. Os doces ainda figuram pelo menos cinco vezes na semana nas refeições das pessoas, e as mulheres são as que mais consomem.
"O mais importante para o Brasil neste momento é deter o crescimento da obesidade. E nós conseguimos segurar esse aumento. Isso já é um grande ganho para a sociedade brasileira. Em relação ao sobrepeso, não temos o mesmo impacto da obesidade, de estabilização, mas também não temos nenhuma tendência de crescimento disparando”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Fonte: Ministério da Saúde