CIDADE
Vitória/ES e Tribunal de Justiça assinam convênio de ampliação do Botão do Pânico.
A solenidade irá acontecer no TJES, na Enseada do Suá.
Em 02/06/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A Prefeitura de Vitória e o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) assinam, nesta quinta-feira (2), às 18 horas, o termo de cooperação técnica que garante a ampliação do atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica com a distribuição de novos dispositivos do "Botão do Pânico" nos próximos cinco anos.
A solenidade irá acontecer no TJES, na Enseada do Suá. Desde março, a equipe da Coordenação de Atendimento às Vítimas de Violência e Discriminação (Cavvid) da Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (Semcid) passou a ser a responsável por operacionalizar todo o processo de cadastramento no sistema, seleção e distribuição dos equipamentos para as mulheres que serão beneficiadas com o dispositivo.
Segundo a titular da Semcid, Nara Borgo, a assinatura do convênio marca a consolidação do projeto Botão do Pânico, criado em 2013, por meio de parceria entre TJES, Prefeitura de Vitória e Instituto Nacional de Tecnologia Preventiva (INTP). A entrega dos equipamentos está sendo realizada por etapas, podendo chegar a 300 mulheres atendidas.
"Vitória saiu na frente e já se tornou referência nacional quando se trata de segurança para mulheres com medida protetiva. O Botão do Pânico se mostrou um eficiente instrumento para a defesa das vítimas de violência doméstica e, nesse sentido, é de extrema importância que o convênio seja renovado para que se garanta mais segurança e dignidade às mulheres de Vitória", afirmou Nara.
Atendimentos
Desde o lançamento do Botão do Pânico, em abril de 2013, foram realizados 23 atendimentos, que culminaram em 11 prisões em flagrante. Nesses acionamentos, as viaturas da Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal de Vitória, levaram entre 3 e 9 minutos para chegar até o local.
Como funciona
Com o aparelho, as mulheres podem acioná-lo toda vez que se sentirem ameaçadas pelo agressor. Para evitar o toque acidental, a mulher deve segurar o equipamento por três segundos até que o botão possa ser disparado.
O sinal é captado pela Central de Videomonitoramento da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (Semsu), que recebe as coordenadas do local onde o dispositivo foi acionado e, prontamente, envia viaturas para realizar atendimento à vítima.
Além de receber a localização exata do dispositivo, enviada pelo GPS, a Central de Videomonitoramento da Guarda inicia a gravação do áudio ambiente. A gravação do botão também auxilia a abordagem dos agentes, que podem perceber pelos sons emitidos a gravidade da situação. Todo o áudio é armazenado em um banco de dados que fica à disposição da Justiça, e a conversa poderá ser utilizada como prova judicial contra o agressor.
Ao disparar o alarme, os agentes da Patrulha Maria da Penha também recebem por meio do smartphone a localização da vítima via GPS e a foto da solicitante e do agressor para rápida visualização no ambiente.
Fonte:PMV