POLÍTICA INTERNACIONAL
Xi Jinping parabeniza Joe Biden por vitória em eleição dos EUA
A China foi o principal alvo da retórica de Trump em seus quatro anos de mandato.
Em 25/11/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Segundo a imprensa estatal chinesa, o líder enviou ao democrata um telegrama no qual diz que os dois países devem evitar “confrontos” e promover o “respeito mútuo e o espírito de cooperação ganha-ganha”, além da “nobre causa” da paz mundial.
O presidente da China, Xi Jinping, parabenizou Joe Biden nesta quarta-feira (25) por sua vitória nas eleições de 3 de novembro nos Estados Unidos.
As congratulações do mandatário chegam 17 dias depois da confirmação do triunfo do democrata sobre o presidente Donald Trump, assegurado com a conquista da Pensilvânia, em 7 de novembro.
No último dia 13, o Ministério das Relações Exteriores da China já havia parabenizado Biden e sua vice, Kamala Harris, mas Xi não tinha se pronunciado sobre o resultado das eleições americanas até esta quarta-feira.
Segundo a imprensa estatal chinesa, o líder enviou ao democrata um telegrama no qual diz que os dois países devem evitar “confrontos” e promover o “respeito mútuo e o espírito de cooperação ganha-ganha”, além da “nobre causa” da paz mundial.
Manifestações
Entre as maiores economias do mundo, apenas dois líderes ainda não felicitaram o presidente eleito dos EUA: Jair Bolsonaro e Vladimir Putin. Apesar das tentativas de Trump de obstruir a apuração na Justiça, Biden garantiu 306 dos 538 votos no colégio eleitoral, contra 232 do republicano.
Estados onde o presidente denunciava supostas fraudes sem apresentar provas, como Geórgia e Pensilvânia, já certificaram seus resultados, tornando a vitória de Biden irreversível. Trump ainda não reconheceu sua derrota oficialmente, mas já autorizou o governo a iniciar os trâmites para a transição.
A China foi o principal alvo da retórica do republicano em seus quatro anos de mandato, marcados pelo protecionismo e pela guerra comercial contra o gigante asiático.
Apesar disso, Trump não conseguiu reduzir o déficit comercial com a China, que ainda se aproveitou da saída dos EUA do Acordo de Associação Transpacífico (TPP) para assinar um tratado de livre comércio com países da mesma região. (ANSA).