A rica experiência do princípio de KAIZEN nas empresas.

O ambiente hostil e competitivo em que vivem empresas, empresários e funcionários, cada vez mais se faz necessária a convivência com as experiências do princípio de “Kaizen” (mudar para melhor – fazer do hoje, melhor do que ontem e, do amanhã, melhor do que hoje).

Variações diárias de custos internos e externos, sempre puxando para cima, como o caso do aumento de impostos, elevação da tarifação da energia elétrica e da conta de água, por exemplo, exigem mais habilidade no gerenciamento dos processos, mais rigorosidade no controle dos gastos e muito mais eficácia no processo produtivo, em qualquer dimensão da escala. Isso significa produzir mais qualidade com o menor custo e assim por diante.

Tenho assistido empresas contratado programas a peso de ouro, em muitos casos, sem conhecer as origens e consistências. Outras desenvolvendo seus próprios programas, todos voltados para a questão da “melhoria contínua”. Existindo o programa, é necessário haver a figura do administrador interno do sistema, alguém que entenda, profundamente, sobre ele e passa a liderar essas iniciativas.

É pouco. É necessário ir muito além. É imperativo tornar o princípio de kaizen uma atitude, uma prática diária, um hábito de todos os envolvidos na organização. Estabelecer e elevar o pensamento criativo, aliado à prática da compreensão sobre a necessidade de evoluir, coletivamente, sempre. Caminhar passo a passo, dia após dia na direção do desenvolvimento profissional das pessoas, das empresas e dos negócios. Não haverá bons resultados se não houver controle (de gastos ou de comportamento), regras estabelecidas de maneira clara e objetiva.

Kaizen é uma palavra de origem japonesa composta de “kai”, que significa “mudança” e “zen” que significa “bom”. A ideia então é “mudar para melhor”. Ou, se preferir, “melhoria contínua”.

O princípio de kaizen está diretamente associado ao pensamento de melhorar a forma de realizar qualquer tipo de trabalho. Significa olhar para o objetivo (foco) de qualquer natureza com olhar crítico e aprimorá-lo, alimentando sempre um princípio básico que fará enorme diferença nos resultados: reduzir ou eliminar os desperdícios (tempo, esforço desnecessário e recursos) e as atividades que não agregam nenhum benefício, portanto, não interessam a ninguém.

Para implementar o kaizen, eficazmente, é preciso colocá-lo no nível estratégico da organização. A partir daí, define-se os passos das melhorias.

Lembro que o kaizen precisa ser estimulado, permanentemente, por alguém que conheça, profundamente, sobre o assunto.

Autor:

Prof. José Luiz Mazolini

Sobre o autor:

É diretor da Mazolini Consultoria & Marketing, professor universitário, estrategista em marketing & negócios, consultor empresarial e carreira profissional e Palestrante.  www.mazoliniconsultoria.com.br - professormazolini@gmail.com - diretoria@mazoliniconsultoria.com.br.