ESPORTE INTERNACIONAL
Brasil bate recorde com 31 medalhas no tênis de mesa.
Equipe brasileira celebra a campanha mais vitoriosa da história dos Parapans.
Em 14/08/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Em uma campanha histórica, a melhor já alcançada por um país em edições dos Jogos Parapan-Americanos, o Brasil faturou 31 medalhas no tênis de mesa em Toronto. Foram 15 ouros, 10 pratas e seis bronzes para colocar a delegação na liderança do quadro da modalidade. Na quinta-feira (13), os mesatenistas brasileiros levaram três ouros e uma prata.
Maria Luiza Passos, de 64 anos, conquistou a prata ao lado de sua parceira, Joyce Oliveira, na disputa por equipes da classe 4/5. Foi o sétimo pódio da mesatenista em edições do Parapan: três pratas e três bronzes somando as participações em Santo Domingo-2003, Rio-2007 e Guadalajara-2011. Na final, as brasileiras foram derrotadas por 2 x 1 contra as mexicanas Maria Paredes e Martha Verdin.
Apesar da vitória, Joyce teve um grande obstáculo no Parapan. “Eu tenho uma haste na coluna, e um parafuso está fora do lugar. Tenho que fazer uma cirurgia, estou sentindo essa dor há quatro meses", diz a jovem de 25 anos, que chegou a adiar o procedimento para competir no Canadá e carimbar a vaga para os Jogos de 2016.
O esforço foi recompensado com o ouro no individual na última segunda-feira (10) e a garantia de estar no Rio de Janeiro no ano que vem.
Luiz Filipe Manara e Paulo Salmin também garantiram a participação nos Jogos Paralímpicos de 2016. Na final por equipes da classe 6/8, os brasileiros venceram os canadenses Ian Kent e Masoud Mojtahed por 2 x 0 após uma disputa eletrizante.
Próximas metas
Também com dois ouros e a vaga paralímpica, Paulo Salmin avalia que a seleção brasileira chegará ainda mais forte aos Jogos do Rio. “A gente vem em uma evolução mês após mês e, chegando em casa, já vamos traçar metas para o melhor chaveamento em 2016”, explica.
Em 2013, um convênio firmado entre a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 2,3 milhões, permitiu a estruturação de dois centros de treinamento paralímpicos para a modalidade.
A modalidade conta ainda com 110 contemplados atualmente pela Bolsa-Atleta (investimento de R$ 1,8 milhão), segundo a lista de 2015, e com cinco pela Bolsa Pódio (R$ 816 mil). “O Ministério do Esporte sempre acreditou no tênis de mesa, tanto olímpico quanto paralímpico, e está nos dando condições ideais de trabalho”, afirma o presidente da CBTM, Alaor Azevedo, radiante com as conquistas no Canadá.
Fonte: Brasil 2016