Carreta de prevenção à hanseníase estaciona em Linhares

A abertura do projeto, será na segunda, dia 06, no Auditório da UAB, com um treinamento para profissionais de saúde de Linhares e mais 14 municípios participantes.

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Entre os dias 06 e 10 de maio o “Projeto Roda-Hans: carreta da saúde- hanseníase, estará em Linhares. O objetivo é diagnosticar precocemente novos casos da doença e capacitar profissionais da rede de saúde para a identificação e tratamento da hanseníase.

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A abertura do projeto, será na segunda, dia 06, no Auditório da UAB, com um treinamento para profissionais de saúde de Linhares e mais 14 municípios participantes.

A partir de terça-feira (07), a carreta, composta por cinco consultórios e um laboratório ficará estacionada na Praça 22 de Agosto onde serão feitos os atendimentos.

“Essa ação é muito importante por dois motivos: O primeiro consiste na identificação de novos casos e o encaminhamento para um tratamento adequado, evitando assim a transmissão da doença e o surgimento das incapacidades decorrentes da doença. O segundo refere-se a capacitação dos profissionais de saúde, principalmente da atenção primária, que normalmente fazem a identificação desses pacientes. Essa capacitação vai permitir a oferta de um tratamento mais qualificado aos nossos usuários. É uma ação de extrema relevância para nosso município, haja vista que somente três municípios do Estado foram selecionados para sediarem esse projeto”, destaca a Diretora do Núcleo de Atenção às Políticas de Saúde (Naps), Kessy Bonicenha Brunetti.

A ação é idealizada pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com a multinacional Novartis Brasil, com apoio da Secretaria da Saúde (Sesa), dos municípios contemplados e da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A doença

A hanseníase é uma doença crônica e infecciosa que evolui de forma lenta e quieta. Ela ataca os nervos das extremidades do corpo, produzindo lesões na pele, principalmente em braços e pernas, mas, pode ser tratada e curada.

“A hanseníase pode provocar incapacidades permanentes nas pessoas e é acompanhada de um grande estigma social. Por isso, é imprescindível que os casos sejam identificados de forma precoce e o tratamento realizado de forma segura e completa”, destacou a referência técnica da Secretaria da Saúde, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Dijoce Prates Bezerra.

A hanseníase tem cura e o tratamento está disponível gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. (Por Rosimere Ronquette-Ascom/PML)

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