SAÚDE
Câncer de mama no verão, médico explica os cuidados
É necessário ficar mais atenta aos cuidados com o sol.
Em 14/12/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Apesar das mudanças físicas que podem acontecer durante o tratamento de câncer de mama, as pacientes que estiverem passando pelo tratamento, ou que já tenham superado a patologia, podem aproveitar tranquilamente a nova estação que chega no próximo 22 de dezembro.
Se a paciente já ter sido acometida pelo câncer de mama, é necessário ficar mais atenta aos cuidados com o sol. “Os locais que passaram pela incidência da radioterapia ficam mais sensíveis pelo procedimento”, explica o mastologista e ginecologista da Medquimheo, Cleverson Gomes do Carmo Jr.
O médico completa explicando que alguns cuidados fazem toda a diferença para as pacientes aproveitarem o sol. “As áreas de tratamento do câncer de mama ficam mais irritadas com a radioterapia, e não podem receber sol diretamente. A consequência é uma intensa pigmentação no local”, esclarece.
Autoestima no verão
Passar pelos procedimentos de mastectomia, parcial, unilateral ou a dupla mastectomia deve ser visto com normalidade, para que as pacientes aproveitem o verão com tranquilidade. De acordo com o mastologista, é possível recorrer a algumas maneiras para contornar a baixa autoestima que pode acontecer depois dos processos de mastectomia.
Diversos caminhos como reconstruções mamárias e até tatuagens são possibilidades para ajudar a autoestima das pacientes. Projetos como “Monokini 2.0”, são criados no intuito de proporcionar bem-estar às pacientes para adaptação de seus novos corpos. A iniciativa criada na Finlândia tem o slogan: “Quem disse que você precisa de dois?”.
Sobre a doença
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, fora os cânceres de pele não melanomas. O principal sintoma é o aparecimento de nódulo na mama. Sensibilidade e endurecimento na mama, aréolas, mamilos e axilas também são sintomas comuns.
O diagnóstico é feito através do autoexame e da mamografia, que após os 40 anos é recomendada pelo menos uma vez por ano. Quem vai determinar a melhor forma de tratamento é o médico especialista neste tipo de câncer, o mastologista.