ECONOMIA NACIONAL
Custo da construção civil subiu 0,35% em março
A taxa é superior à de fevereiro, de 0,25%, segundo dados divulgados hoje (9).
Em 09/04/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve inflação de 0,35% em março deste ano. A taxa é superior à de fevereiro, de 0,25%, segundo dados divulgados hoje (9).
O Sinapi acumula taxas de inflação de 0,90% no ano e de 3,77% em 12 meses. Com isso, o custo da construção por metro quadrado ficou em R$ 1.169,15 em março deste ano.
A mão de obra teve inflação de 0,51% e passou a custar R$ 555,34 por metro quadrado. Já os materiais ficaram 0,20% mais caros e passaram a ter um custo por metro quadrado de R$ 613,81.
Inflação oficial fica em 0,07%
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,07% em março deste ano. Este é o menor resultado para um mês de março desde o início do Plano Real, em 1994. A taxa também ficou abaixo da registrada em fevereiro deste ano (0,25%).
Segundo dados divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de 0,53% no ano e de 3,3% em 12 meses. Vale destacar que o IBGE suspendeu a coleta de preços de forma presencial no dia 18 de março, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados pela internet, telefone e e-mail.
Em março, a maior alta foi observada no grupo alimentação e bebidas (1,13%), devido à alta de preços de itens como ovo de galinha (4,67%), a batata-inglesa (8,16%), o tomate (15,74%), a cebola (20,31%) e a cenoura (20,39%).
Também tiveram inflação os grupos educação (0,59%), vestuário (0,21%), saúde e cuidados pessoais (0,23%), habitação (0,13%) e comunicação (0,04%).
Por outro lado, os transportes tiveram deflação (queda de preços) de 0,90% e ajudaram a frear a inflação. O comportamento do grupo foi influenciado pela queda de preços de itens como passagens aéreas (-16,75%), etanol (-2,82%), óleo diesel (-2,55%), gasolina (-1,75%) e gás veicular (-0,78%).
Também tiveram deflação os artigos de residência (-1,08%) e as despesas pessoais (-0,23%).(IBGE/EBC)