SAÚDE

Glaucoma atinge cerca de 1,7 milhão de brasileiros, diz CBO

O Glaucoma é considerada a principal causa de cegueira irreversível do mundo, segundo o CBO.

Em 26/05/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

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No Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, oftalmologista reforça a importância do diagnóstico precoce para controlar a doença, considerada a principal causa de cegueira irreversível do mundo.


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Nesta segunda-feira (26), é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A doença, que atinge aproximadamente 1,7 milhão de brasileiros, segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), é considerada a principal causa de cegueira irreversível do mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que cerca de 64,3 milhões de pessoas entre 40 e 80 anos convivem com algum grau de deficiência visual causada pelo glaucoma. A estimativa é que esse número ultrapasse 111,8 milhões até 2040.

Para o oftalmologista do Hospital de Olhos Vitória, Romar Rogério Vallory, a data é um importante alerta a população sobre a necessidade do diagnóstico e tratamento precoces do glaucoma, uma doença que pode levar à perda permanente da visão  se não for identificada e tratada a tempo.

“Precisamos chamar a atenção para a necessidade dos exames preventivos. A recomendação é que todas as pessoas realizem avaliações oftalmológicas periódicas, incluindo exames do nervo óptico, com o objetivo de detectar sinais da doença o quanto antes.”

A predisposição genética é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, que também pode estar associada à etnia, sendo mais comum em pessoas negras (glaucoma de ângulo aberto) e asiática (glaucoma de ângulo fechado), a córnea fina, além da idade acima de 40 anos e da presença de miopia em grau elevado.

“O desafio, está no fato de que o glaucoma não apresenta sintomas nas fases iniciais. Isso faz com que muitos pacientes só descubram a doença quando já existe um comprometimento significativo da visão. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de evitar a progressão para a cegueira."

O motorista Lindomar Rosa Faria, de 50 anos, descobriu que tinha glaucoma há oito anos, quando sua sogra comentou que ele estava afastando muito o braço para conseguir ler. Ele nunca havia passado por consulta oftalmológica até então. “O médico disse que a minha pressão intraocular estava alta e que havia uma escavação no fundo do olho. Fiz os exames e veio a confirmação do glaucoma”, conta. Desde o diagnóstico, Lindomar mantém a pressão controlada com o uso de medicamentos e não apresentou piora na escavação do disco óptico.

A recomendação é que pessoas com mais de 40 anos e histórico familiar da doença realizem exames oftalmológicos regulares.

“O glaucoma é causado por danos ao nervo óptico, estrutura essencial para a formação da visão, o que resulta na perda progressiva do campo visual. Quando a pressão intraocular permanece elevada por longos períodos, aumentam os riscos de lesões permanentes nesse nervo, o que também pode levar à cegueira. O tratamento tem como principal objetivo reduzir essa pressão, podendo ser feito com colírios, procedimentos a laser e, em alguns casos, cirurgia.” (Por Breno Arêas/AsImp)

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