AGROPECUÁRIA

Gov ES distribui doses de sêmen para genética de gado

Governo ES distribui mais de 10 mil doses de sêmen para melhorar genética do gado leiteiro.

Em 04/12/2024 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Governo/ES

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O Governo do Estado, entregou, nesta terça-feira (03), a terceira remessa de sêmen de touros leiteiros para produtores rurais de 29 municípios capixabas. A solenidade foi realizada durante o Dia Especial “Estratégias para Melhoria do Rebanho Leiteiro”, evento realizado na Fazenda Experimental Bananal do Norte do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

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Com um investimento de R$ 300 mil, oriundo da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), o projeto visa melhorar geneticamente o rebanho leiteiro do Estado, por meio da inseminação artificial. Nesta última entrega, foram distribuídas 5.254 doses de sêmen, totalizando mais de 10 mil doses desde o início do projeto, em dezembro de 2022.

A iniciativa beneficia diretamente 223 pecuaristas, que recebem até 60 doses de sêmen cada. A seleção dos beneficiados é realizada pelos extensionistas locais, que avaliam a estrutura da propriedade, a sanidade e a alimentação dos animais, além da capacidade técnica do produtor em realizar a inseminação artificial.

"Essa iniciativa é um investimento estratégico do Governo do Estado, que visa garantir a sustentabilidade da cadeia produtiva do leite e fortalecer a economia rural. Ao oferecer acesso à tecnologia de ponta, como a inseminação artificial, estamos equipando os produtores com ferramentas essenciais para alcançar maior competitividade no mercado”, pontuou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Capacitação e difusão da tecnologia

Para garantir o sucesso do projeto, o Governo do Estado, por meio da Seag e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Fundagres, oferece cursos de inseminação artificial para produtores e trabalhadores rurais. Mais de 2 mil pessoas já foram capacitadas nos últimos anos, o que contribui para a difusão dessa tecnologia no Estado.

O projeto busca a multiplicação das melhores matrizes leiteiras de pecuaristas que adotam boas práticas de produção, sobretudo, no manejo sanitário e nutricional do rebanho, estando aptos a utilizarem a estratégia de inseminação artificial.

O Incaper coordena o projeto e capacita os produtores para o manejo reprodutivo, além de orientar quanto à utilização das raças, em função da caracterização de cada sistema de produção de leite, buscando o ponto de equilíbrio entre boa produção de leite, adaptabilidade ambiental, rusticidade e longevidade, para as diferentes realidades das propriedades rurais.

“A inseminação artificial, aplicada com o objetivo de renovar o rebanho de matrizes leiteiras, contribui para a melhoria genética dos animais, resultando em aumento de produtividade e maior rentabilidade. Essa prática é essencial para o crescimento sustentável da pecuária de leite e também desempenha um papel importante na melhoria das condições de vida das famílias rurais”, afirma o diretor-geral do Incaper, Antonio Elias Souza da Silva.

A inseminação artificial, presente no Brasil desde a década de 1970, é uma ferramenta fundamental para a melhoria genética do rebanho leiteiro, permitindo a utilização de sêmen de touros com características superiores, como maior produção de leite, melhor qualidade do leite e maior longevidade.

Resultados positivos

As entregas anteriores, realizadas em dezembro de 2022 e julho de 2023, beneficiaram de 50 e 54 pecuaristas, respectivamente. Os resultados preliminares do projeto indicam um aumento na produção de leite e na qualidade do produto, além da melhoria genética do rebanho. O objetivo do Governo é dar continuidade ao projeto, aumentando o número de beneficiados e fortalecendo a cadeia produtiva do leite no Espírito Santo. A meta é tornar o Estado referência nacional na produção de leite de qualidade, com maior rentabilidade para os produtores. (As informações são da Seag)

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