ECONOMIA CAPIXABA
Intenção de consumo das famílias capixabas cresce em agosto
O número está acima da média do Brasil (101,6), reforçando o ambiente de confiança no estado.
Em 10/09/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Foto: Envato/Divulgação/(By Connect Fecomércio-ES)
O índice do Espírito Santo atingiu 103,1 pontos em agosto, acima do Sudeste (102,9) e do Brasil (101,6), refletindo confiança das famílias com renda e emprego.
O consumidor capixaba segue otimista e mais disposto a comprar. É o que aponta a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do Espírito Santo. O indicador alcançou 103,1 pontos em agosto, mantendo-se em nível considerado de satisfação (acima de 100). O número está acima das médias do Sudeste (102,9) e do Brasil (101,6), reforçando o ambiente de confiança no estado.
As análises são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nos dados do ICF, disponibilizados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Entre os sete subíndices que compõem o ICF, o destaque foi a satisfação com a renda atual, que cresceu 1,6% e alcançou 122,2 pontos, consolidando-se acima da zona de otimismo.
De acordo com o coordenador de pesquisa do Connect Fecomércio-ES, André Spalenza, o consumidor está mais seguro com sua renda e com o mercado de trabalho.
“Esses resultados indicam que o consumidor está mais seguro com sua renda e com o mercado de trabalho. Isso sustenta a confiança para o consumo e beneficia diretamente o comércio e os serviços.”
A capacidade de consumo das famílias também se manteve em patamar elevado, com 113,6 pontos, refletindo condições mais favoráveis no mercado de trabalho. Já a disposição para consumir, que mede a intenção imediata de compra, permaneceu em 89 pontos. Segundo Spalenza, esse equilíbrio mostra cautela, mas em um ambiente positivo.
“As famílias estão planejando mais suas compras, mas dispõem de condições efetivas para manter o consumo em alta.”
O levantamento aponta ainda diferenças por faixa de renda. As famílias com renda até 10 salários mínimos (R$ 15.180) registraram aumento de 2,1% na percepção da renda atual e crescimento de 1,1% no momento para compra de bens duráveis. Já as de renda superior apresentaram maior confiança na perspectiva profissional, com alta de 4,3% no mês.
Spalenza frisou que, segundo o levantamento, nos últimos três anos, os meses de agosto registraram alguns dos maiores níveis de intenção de consumo desde o início da série histórica em 2015. Isso reflete uma recuperação sólida após os impactos da pandemia e reforça a resiliência do consumidor capixaba.
Para o vice-presidente de Administração e Finanças do Grupo Coutinho, Fabricio Coutinho, a conjuntura atual tem estimulado o consumo.
“O que tem impulsionado as vendas no varejo é, principalmente, o fato de que hoje a população está com dinheiro na mão. O desemprego está baixo, as pessoas estão empregadas e com renda, o que cria condições mais favoráveis para o consumo.”
Spalenza ressaltou ainda a influência de datas sazonais, como Carnaval, Páscoa e o verão, que ampliam o fluxo de clientes e reforçam o dinamismo do varejo. (Por Kelly Kalle/AsImp/C2)
Pesquisa:
A pesquisa completa, com os dados detalhados, pode ser acessada no LINK
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