ECONOMIA NACIONAL
IPTU pagar à vista ou parcelado?
Os brasileiros que não se planejaram com antecedência tendem a ficar no sufoco.
Em 10/01/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Os brasileiros que não se planejaram com antecedência tendem a ficar “no sufoco” agora no inicio do ano, com as diversas despesas típicas de janeiro. Por isso é importante se organizar para pagar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) à vista ou a prazo, respeitando o padrão de vida atual.
Antes de pensar na forma de pagamento, é preciso conhecer e respeitar a situação financeira em que se encontra atualmente: endividado, equilibrado financeiramente ou investidor. Se for a primeira ou segunda opção, dificilmente conseguirá fazer o pagamento à vista, restando o caminho do parcelamento.
Lembrando que se deve evitar ao máximo recorrer a empréstimos, limites do cheque especial ou qualquer outra forma de crédito, pois isso apenas levaria mais facilmente ao descontrole financeiro, possivelmente transformando a situação em uma bola de neve, considerando os altíssimos juros cobrados.
Agora, caso a situação financeira esteja mais confortável, sendo investidor, recomendo, sem dúvida nenhuma, que o pagamento seja feito à vista, já que obterá 6% de desconto, em média. Para tanto, é preciso se informar sobre os prazos estabelecidos em sua região.
Entretanto, muitas pessoas se deixam levar pelo bom desconto e acabam esquecendo que haverá outras contas a serem pagas naquele mesmo mês ou nos próximos, por isso é importante ficar atento aos compromissos futuros. De que adianta conseguir desconto e pagar à vista e não ter dinheiro suficiente para quitar as outras despesas do mês?
O IPTU, assim como o IPVA e a compra do material escolar, é uma despesa típica de janeiro, portanto é importante que faça parte do planejamento financeiro, evitando o descontrole logo no inicio do ano. Além disso, é válido criar e manter uma reserva financeira para momentos como estes, garantindo maior tranquilidade e segurança.
Por Reinaldo Domingos, que é doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Diário dos Sonhos e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.