MEIO AMBIENTE
Prefeitura de João Neiva orienta sobre descarte de eletrônicos
Caso a população veja algum descarte inadequado dos resíduos, deve comunicar à Semades.
Em 23/01/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Os aparelhos jogados em qualquer lugar liberam substâncias tóxicas na natureza. Para minimizar os impactos dos eletrônicos no meio ambiente, a saída é o descarte correto.
Eletrônicos, cascas de cocos, remédios e móveis velhos. Você sabe a forma correta de descartar esses tipos de resíduos sem agredir o meio ambiente? Para cada tipo de material há uma forma correta de manejo. Confira o que deve ser feito em cada caso.
Eletrônicos
Com uma média de vida útil em torno de cinco anos, os aparelhos eletrônicos descartados se tornaram um grande problema para a natureza. É fato que os produtos atuais como televisão, computador, entre outros, tem uma durabilidade muito menor do que no passado. Tem até um nome específico para isso, a obsolescência programada. O que antes se levava para o conserto hoje é descartado para comprar um novo produto.
Os aparelhos jogados em qualquer lugar liberam substâncias tóxicas na natureza. Para minimizar os impactos dos eletrônicos no meio ambiente, a saída é o descarte correto. Em João Neiva, os eletrônicos podem ser encaminhados diretamente para o Centro de Triagem (CTJON). No local, os aparelhos são desmontados para que os componentes sejam reaproveitados e vendidos separadamente, agregando ainda mais valor. Os trabalhadores do CTJON fazem a venda desse tipo de material e tem licença ambiental para isso. A orientação é que a população entregue os eletrônicos diretamente no CTJON.
Remédios
Dependendo da composição, os medicamentos podem ser considerados como resíduos perigosos. Dessa forma, o ideal é descartar todos nas próprias farmácias em que foi adquirido o remédio. A disposição final dos medicamentos é o confinamento dos resíduos em aterro sanitário ou vala séptica, depois de submetidos aos procedimentos de desinfeção, esterilização ou incineração.
Cascas de cocos – Com a chegada do verão, o consumo de água de coco aumenta, e com isso, sobram as cascas de cocos. Apesar de orgânicos, os resíduos não são tão inofensivos assim e exigem descarte especial pelo empreendedor ou empresa responsável pelo negócio. O material deve ser destinado para aterro sanitário ou geração de energia por empresa especializada nesse tipo de manejo de resíduo.
A atividade de venda de água de coco exige licenciamento ambiental. Caso o empreendedor ainda não tenha a licença, deverá procurar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades) para orientação. Caso a população veja algum descarte inadequado dos resíduos, deve comunicar à Semades.
Móveis velhos - O material deve ser transportado pelo proprietário até os contêineres instalados pela empresa que presta serviço de limpeza para a prefeitura, a Fortaleza Ambiental. O local de descarte fica próximo à Igreja Casa da Benção e a Emef Maria Olíria Sarcinelli, no Centro da cidade. Os resíduos são encaminhados para o descarte adequado em um aterro sanitário em Aracruz.
Restos de construção civil - Esse tipo de material é de responsabilidade do gerador dos resíduos. O proprietário deve contratar uma empresa que faz a destinação dos resíduos de construção civil. O material pode ser encaminhado para aterros licenciados ou ainda triturado e reaproveitado na manutenção de estradas.
“É importante que as pessoas compreendam a importância do manejo correto dos resíduos. Ao serem descartados em qualquer lugar, os materiais podem causar muitos transtornos, como a proliferação de mosquitos e ainda agravar a ocorrência das enchentes. O meio ambiente também sofre porque esses resíduos podem levar centenas de anos para se decompor e ainda poluir o solo com substâncias tóxicas”, destaca a assessora de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de João Neiva Mariana Perin de Medeiros Davariz.
(Por Priscila Moreschi/PMJN)
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