SAÚDE
Prefeitura de Linhares amplia combate ao mosquito da dengue
Combate foi reforçado depois que índices de confirmações da doença tiveram um aumento.
Em 21/01/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Nos primeiros 15 dias deste ano de 2025, a cidade de Linhares registrou 84 casos da doença e outros 104 estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde.
O combate ao mosquito da dengue foi reforçado em Linhares, depois que os índices de confirmações da doença tiveram um aumento significativo.
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Nos primeiros 15 dias deste ano de 2025, a cidade de Linhares registrou 84 casos da doença e outros 104 estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde.
A lição de casa é simples: os moradores devem estar unidos aos agentes de endemias para combater o mosquito transmissor da doença, o Aedes ageypti. São ações simples do dia a dia que fazem o mosquito passar longe.
Visitas domiciliares
Para conscientizar os moradores e reforçar o combate ao mosquito, agentes de endemias intensificaram as visitas domiciliares e estão monitorando a proliferação do mosquito com a instalação de armadilhas em todos os bairros de Linhares, no interior e também nos balneários.
Através do dispositivo, os agentes conseguem identificar as áreas de risco. Os profissionais já estão na segunda coletagem de ovos.
Segundo a supervisora geral de Endemias da Vigilância Ambiental, Luzinete Urbano da Silva, o município recebeu um total de 300 armadilhas, conhecida como ovitrampras, que faz a contagem dos ovos do mosquito Aedes aegypti.
“Ela mede a infestação semanalmente e ajuda no combate ao mosquito. As armadilhas não são utilizadas para o controle populacional dos mosquitos, mas sim para monitoramento e identificação de áreas de risco. Ao identificar um número alto vamos agir com ações de prevenção, como eliminação de criadouros, realização de mutirões ou palestras educacionais, por exemplo.”
A supervisora reforça que é importante os moradores receberem os agentes e também tirar pelo menos 10 minutos por semana para averiguar possíveis criadouros do mosquito nos imóveis.
A armadilha não gera mosquitos, pois as paletas são retiradas antes de os ovos darem origem a novos mosquitos. Além disso, a ovitrampa atrai somente os mosquitos que já residiam nas vizinhanças. A instalação não prejudica a saúde do morador.
Como funciona
As armadilhas são instaladas em um imóvel, a uma altura máxima de 1,5 metros do chão, em local sombreado e abrigado da chuva, longe do alcance de crianças e animais domésticos. É adicionada uma mistura de água com um atrativo à base de lêvedo, que atrai as fêmeas do Aedes aegypti que vivem nas redondezas, para que elas venham colocar seus ovos em uma palheta de MDF-Eucatex.
Cada armadilha tem a capacidade de atrair as fêmeas em um raio de 300 metros de distância do ponto de instalação.
Após uma semana, o agente de Combate a Endemias retorna ao imóvel onde a armadilha foi instalada e retira a palheta, inserindo uma nova. O material colhido é levado para o laboratório da Vigilância Ambiental ou do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município, onde é realizada a contagem do número de ovos.
Depois de sete dias, a nova palheta é retirada e a armadilha é desinstalada, havendo uma pausa de duas semanas na atividade antes de dar início a um novo ciclo de instalação. É muito importante que a armadilha seja sempre instalada no mesmo imóvel ou nas vizinhanças.
Algumas dicas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti:
– Evitar o acúmulo de lixo e entulhos;
– Deixar sacolas e recipientes com lixo fechados;
– Manter as caixas d’água, galões, tonéis ou tambores sempre vedados;
– Remover a sujeira das calhas e ralos;
– Não deixar pneus com água e em lugares descobertos;
– Deixar garrafas ou baldes com a boca para baixo;
– Verificar bandejas de ar-condicionado e geladeiras mantendo-as limpas e sem água;
– Colocar areia até a borda nos pratos de vasos de flores e plantas;
– Manter vasos sanitários sem uso fechados;
– Tratar a água de piscinas e fontes uma vez por semana;
– Esticar lonas para não formar poças;
– Lavar os recipientes de água dos animais uma vez por semana. (Por Alexandre Araújo-Ascom/PML)
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