NEGÓCIOS

Sérgio Vidigal aborda desafios globais em evento Empresarial

Falando sobre o cenário internacional, Vidigal citou a política econômica dos Estados Unidos.

Em 13/03/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: José Luiz Mazolini/(Montagem - CORREIO CAPIXABA)

O secretário de Estado de Desenvolvimento, Dr. Antônio Sérgio Alves Vidigal, enfatizou o papel estratégico do Município da Serra, bem como abordou os desafios globais que os empresários enfrentam neste momento de anúncios por parte do governo norte-americano.


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O secretário de Estado de Desenvolvimento, Dr. Antônio Sérgio Alves Vidigal, ex-prefeito da Serra, participou do primeiro Café de Negócios (Caneg) de 2025, realizado na última quarta-feira (12), pela Associação dos Empresários da Serra (Ases), que discutiu sobre o "Cenário Econômico do Espírito Santo para o ano de 2025". O evento, que reuniu mais de 300 participantes, contou também com a presença do governador Renato Casagrande e do prefeito da Serra, Weverson Valcker Meireles.

>> Ases discute o Cenário Econômico do Espírito Santo para 2025

Vidigal enfatizou o papel estratégico do Município da Serra, bem como abordou os desafios globais que os empresários enfrentam neste momento de anúncios por parte do governo norte-americano.

O secretário ressaltou que, embora o evento tenha abordado amplamente as perspectivas econômicas, os desafios também precisam ser mensurados.

“O governador consolida o histórico de que a cidade da Serra, devido à sua segurança jurídica, capacidade de investimento e planejamento estratégico, tem uma perspectiva de crescimento acima da média do Estado. Os investimentos realizados pela prefeitura e pelo governo estadual preocupam-se não apenas com a qualidade de vida da população, mas também em criar um ambiente favorável para novos investimentos. Isso consolida a Serra como a locomotiva da economia do Espírito Santo.”

Falando sobre o cenário internacional, Vidigal trouxe à tona preocupações relacionadas às reformas em curso, não deixando de citar também que um dos pontos de atenção é a política econômica dos Estados Unidos, que atinge o setor siderúrgico.

“Nosso Estado é o terceiro maior produtor de aço do país, sendo o setor responsável por 44% do PIB capixaba. O Espírito Santo é um estado fortemente ligado ao comércio exterior, e um dos pontos de atenção é a política econômica dos Estados Unidos. No setor siderúrgico, por exemplo, 30% da produção da ArcelorMittal é destinada à exportação para os EUA, e há incertezas sobre a taxação de 25% anunciada pelo governo americano. Se a taxação incidir apenas sobre a lâmina quente, o impacto será menor, mas se incluir o aço semielaborado, teremos um grande desafio pela frente.”

Para mitigar impactos econômicos, o secretário destacou a criação do Recomex, um conselho formado em parceria com a Secretaria da Fazenda e instituições como Sindiex, Fecomércio-ES e Findes, para discutir medidas que reduzam os impactos da reforma tributária.

“Se não fizermos nada, o Espírito Santo pode perder R$ 5 bilhões por ano em arrecadação de ICMS. Por isso, estamos estruturando estratégias e criando a Agência de Investimento, que será essencial para promover o Espírito Santo como um destino atraente para negócios.”

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