ECONOMIA NACIONAL
Setor de shopping centers prevê crescimento de 5% em 2017, diz Abrasce.
O Censo Abrasce mostrou que em 2016 foram inaugurados 20 empreendimentos.
Em 31/01/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Após um ano com números positivos, o setor de shopping centers prevê crescimento também em 2017, com aumento de 5% nas vendas feitas pelos estabelecimentos. “Isso mostra um panorama da importância e da eficiência na gestão dos empreendimentos, que possibilita mesmo em momentos adversos que conseguimos crescer,” disse o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai. A Abrasce divulgou hoje (31) os resultados de 2016 e as tendências para o setor este ano.
Em 2016 o setor faturou R$157,9 bilhões nos mais de 500 empreendimentos do país, resultando no crescimento de 4,3%. O Censo Abrasce mostrou que em 2016 foram inaugurados 20 empreendimentos, totalizando 558 shoppings em operação no Brasil, o que representa 3,7% de aumento em relação ao ano anterior. “Mesmo diante de um cenário adverso, conseguimos inaugurar 20 novos centros de compras em todas as regiões do país”, disse Humai.
Para 2017, estão previstos 30 novos negócios no país em 13 cidades que receberão o primeiro shopping. Este ano o setor deve investir R$166 bilhões entre novos empreendimentos, expansões e modernizações.
O número de empregos nos centros de compras também cresceram. Em 2016 foram registrados 26.302 novos postos de trabalho, o que representa 2,7% a mais do que o ano anterior. Para este ano, a expectativa também é otimista para quem procura uma vaga. A meta é que o setor empregue 52 mil pessoas.
Apesar dos resultados satisfatórios, a vacância média do setor encerrou 2016 com 4,6% a mais de espaços desocupados nos centros comerciais do que o ano anterior. “O número está em linha com o ano passado, que já foi difícil, mas uma vacância ainda administrável”, considera o presidente.
Entre as tendências para o setor está o crescimento do número outlets (shoppings especializados que apresentam preços inferiores ao que são oferecidos nas lojas convencionais). De acordo com a superintendente da Abrasce, Adriana Colloca, o empreendimento tem crescido por ser econômico. “Eles têm um custo de operação mais baixo, por ser a céu aberto e estar no térreo”. Ela informa que no momento são 11 outlets em operação e que até 2019 a previsão é que sejam abertos outros cinco.
EBC