CULTURA

20 filmes disputam a Mostra Nacional de Curtas do Festival de Vitória.

Quatro filmes capixabas estão na disputa.

Em 18/08/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O Festival de Vitória chega à 22ª edição em 2015, contando pela 19ª vez com a Mostra Competitiva Nacional de Curtas. A mostra reúne 20 filmes, que serão exibidos entre os dias 12 e 15 de setembro, sempre às 19h, no Theatro Carlos Gomes.

Dos 20 curtas que concorrem ao Troféu Vitória, sete estreiam em festivais. Entre os que estão na disputa, quatro são de realizadores capixabas. Gabriel Perrone, André Ehrlich Lucas e Virgínia Jorge voltam ao festival, enquanto a performer Rubiane Maia faz sua estreia.

Os filmes selecionados para a mostra concorrem ao Troféu Vitória em 11 categorias: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro, Melhor Concepção Sonora, Melhor Montagem, Melhor Direção de Arte, Melhor Atriz, Melhor Ator, Prêmio Especial do Júri e Prêmio do Júri Popular. O anúncio das produções premiadas será feito no último dia do Festival, 16 de setembro, na Cerimônia de Encerramento.

O corpo de jurados é formado pela professora do Mestrado em Comunicação Audiovisual da Universidade Anhembi Morumbi, Bernadette Lyra; pelo realizador Rodrigo Bitti; e pelo cineasta Bertrand Lira.

No dia seguinte de cada exibição da mostra, será realizado um debate aberto ao público às 11h no Hotel Senac Ilha do Boi.

Confira a lista de filmes.
Sábado (12)

- A Festa e Os Cães, de Leonardo Mouramateus (DOC, 25 min./CE). Sinopse: À noite, eles se juntam em bando, como se fossem um pelotão que tivesse desertado de uma mesma parte, para este pedaço de bairro no subúrbio de Fortaleza.
- Dorsal, de Carlos Segundo e Cristiano Barbosa (DOC, 25 min./MG). Sinopse: Entre continentes, pulsa um oceano de histórias. Memórias conservadas no sal de uma distância atlântica.
- Eu Não Digo Adeus, Digo Até Logo, de Giuliana Monteiro (FIC, 16 min./SP). Sinopse: Antônio tem 10 anos e mora no Corrego do Machado, uma pequena comunidade de estrada. Tudo que ele sabe é que seu pai dirige um caminhão 1518 vermelho. Sua imaginação acompanha seu pai aonde ele vai. Um dia, Antônio vê o caminhão de seu pai passar pelo vilarejo, apesar de sua mãe negar que o homem não é seu pai. Ele talvez seja muito pequeno para entender o que sua mãe está tentando dizer quando fala a verdade, mas é maduro suficiente para sair em busca daquilo em que ele acredita.
- Rufião, de Arthur Dalla Bernardina (DOC, 12 min./ES). Sinopse: O rufião ganha sua condição quando perde seu instrumento de trabalho.
- Planície, de Gabriel Perrone (FIC, 15 min./ES). Sinopse: Pedro e Daniel são grandes amigos. Entre eles, há apenas um grande segredo.

Domingo (13)
- Evo, de Renata Ferraz e Rubiane Maia (FIC, 15 min./ES). Sinopse: Chove torrencialmente. Uma mulher procura abrigo em uma antiga pensão, a única casa em um raio de quilômetros. Existe apenas uma vaga em um quarto compartilhado. Parece ser suficiente para ela, que pretende seguir viagem tão logo a chuva cesse. No entanto, a espera pode ser mais longa que a duração de uma tempestade.
- A Outra Margem, de Nathália Tereza (FIC, 26 min./MS). Sinopse: Sábado à noite, Centro­Oeste Brasileiro. Jean é um agroboy que escuta a rádio local onde as pessoas deixam mensagens de amor.
- Pontos de Vista, de Fábio Yamaji (FIC, 15 min./SP). Sinopse: Maria é guia de turismo em passeios pelo Centro da cidade de São Paulo. Seu cão, Glaz, a acompanha neste ofício. Maria é cega.  Pontos De Vista é um curta-metragem filmado em 16mm, com uma sequência em animação light painting e desenho de som envolvente. Este filme colocará os espectadores na pele dos personagens.
- Biquíni Paraíso, de Samuel Brasileiro (FIC, 16 min./CE). Sinopse: Num carnaval de praia, é possível atravessar ou permanecer na festa. Em meio à nuvem de Maizena, é possível vislumbrar um olhar. Entre os altos decibéis, é possível ouvir o silêncio.
- Tarântula, de Aly Muritiba e Marja Calafange (FIC, 20 min/PR). Sinopse: No casarão, mora uma família religiosa e aparentemente incompleta: uma mãe e suas duas filhas. Até que uma aparição perturbadora vem colocar as coisas em seu devido lugar.

Segunda-feira (14)
- Verão Polonês, de André Mielnik (FIC, 19 min./RJ). Sinopse: Verão Polonês nos conduz pelo Rio de Janeiro pelo olhar lacônico de uma garota polonesa recém-chegada da Cracóvia. Ela vem recriar uma experiência vivida pela mãe no Brasil. Munida de uma velha fotografia 3x4 e um desenho, ela vai procurar seu pai. Ela não fala português, ele não fala polonês.
- Até a China, de Marcelo Marão (ANI, 15 min./RJ). Sinopse: fui pra china só com bagagem de mão. Na china, os motociclistas usam casaco ao contrário e os restaurantes servem cabeças de peixe, lagostins e enguias. A funcionária do evento estuda cinema e gosta de filmes de kung fu. Comprei pés de galinha embalados a vácuo.
- À Festa. À Guerra, de Humberto Carrão Sinoti (FIC, 17 min./RJ). Sinopse: Um prefeito de uma cidade que está passando por muitas greves e manifestações assume uma estratégia para atrair investimentos: encomendar de uma escola de samba do carnaval do Rio de Janeiro um desfile que fale de sua cidade. O que ele não sabia, e agora parece intuir, é que o carnaval não é somente festa e alegria.
- Alguns Tritões, de André Ehrlich Lucas (DOC, 16 min./ES). Sinopse: Um filme dos Tritões não pede desculpa.
- A Copa do Mundo no Recife, de Kleber Mendonça Filho (DOC, 15 min./PE). Sinopse: O realizador, Kleber Mendonça Filho, foi convidado para registrar a passagem da Copa do Mundo na sua cidade, o Recife.

Terça-feira (15)
- Quintal, de André Novais Oliveira (FIC, 20 min./MG). Sinopse: Mais um dia na vida de um casal de idosos da periferia.
- Antes dessa Guerra, de Lucas Camargo de Barros e Nicolas Thomé Zetune (FIC, 23 min./SP). Sinopse: Dentre rompimentos de memórias, deslocamentos geográficos e afetivos, revisitamos com Bruno a incursão em uma cidade cheia de ruído, mas que ainda emite algum mínimo murmúrio de amor.
- Eu queria ser Arrebatada, Amordaçada e, nas minhas Costas, Tatuada, de Andy Malafaia (FIC, 17 min./RJ). Sinopse: Silvana quer fugir.
- Virgindade, de Chico Lacerda (DOC, 16 min./PE). Sinopse: Se pudesse, eu voltaria a ser uma criança, só pra poder fazer mais do que eu já fiz quando era pequena!
- Sem Coração, de Nara Normande e Tião (FIC, 25 min./PE). Sinopse: Léo vai passar férias na casa de seu primo, em uma vila pesqueira. Lá, ele conhece uma menina apelidada de “Sem Coração”.

Fonte: G1-ES