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Brasil tem 91.589 casos confirmados de covid-19 e 6.329 mortes
O Estado de São Paulo entra no mês de maio com 2.511 mortos e 30.374 casos.
Em 01/05/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O Ministério da Saúde informou neste 1º de maio que foram registradas 428 mortes por coronavírus e 6.209 casos da doença nas últimas 24 horas. Trata-se de um aumento de 7% no número de vítimas e pacientes em relação ao dia anterior.
Passados 45 dias desde a confirmação oficial da primeira morte por covid-19 registrada no Brasil, em 16 de março, o País chega hoje ao total de 6.329 mortes. Os casos oficialmente confirmados chegaram a 91.589 pessoas.
O Estado de São Paulo entra no mês de maio com 2.511 mortos e 30.374 casos. Rio de Janeiro chegou a 921 mortos nesta sexta-feira e 10.166 contaminações. Pernambuco registra 603 mortos e 7.334 casos, seguido por Ceará (505 mortos e 7.879 casos), Amazonas (476 mortos e 5.723 casos) e Pará (235 mortos e 3.176 casos).
Há uma grande subnotificação de casos de óbitos e de contaminações. O governo tem evitado falar em números desde o início da pandemia da covid-19 no País, mas Estados como São Paulo já chegou a falar em um volume até nove vezes superior ao número oficial. Hoje, há 1.642 óbitos em fase de investigação sobre a causa da morte.
O número de hospitalizações causadas por crises respiratórias agudas registrado nos quatro meses deste ano teve crescimento de 506% em relação ao mesmo período de 2019, segundo informações do Ministério da Saúde. Entre 1 de janeiro e 30 de abril, foram registradas 82.312 internações devido às chamadas síndromes respiratória aguda grave (Srag). Desse total de casos, foram registrados 5.901 óbitos. O governo investiga quantas dessas mortes foram, efetivamente, causadas pela covid-19 ou por outras doenças respiratórias.
Dos 91.589 casos confirmados até agora, 47.221 estão em fase de acompanhamento médico e 38.039 pacientes se recuperaram, segundo o Ministério da Saúde.
As cidades mais afetadas têm aumentado as restrições de circulação de pessoas, na tentativa de ampliar o isolamento social. Em muitos locais, porém, como no Rio de Janeiro, por exemplo, a população tem desrespeitado as medidas e saído para as ruas.
Na quinta, o ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que o aumento de restrições na circulação são medidas necessárias e compreensíveis, como definido pelos governos estaduais. Não é esse o entendimento do presidente Jair Bolsonaro, que tem, inclusive, culpado o isolamento social pelo aumento exponencial dos casos de mortes registrados nos últimos dias no País.
Teich esteve nesta sexta no Palácio da Alvorada para se reunir com Bolsonaro. O ministro ficou menos de uma hora com o presidente e deixou o local sem falar com a imprensa. (Com Estadão Conteúdo)