SAÚDE
Campanha Abril Azul conscientiza sobre Transtorno Espectro Autista
Alessandra Ferreira tem um filho de 11 anos, nível 3 de suporte, o grau mais grave do TEA.
Em 02/04/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Segundo a diretora geral do HEVV, Melina Ferrari, o simpósio será uma boa oportunidade para sensibilizar a população sobre um assunto tão presente no cotidiano - o Autismo.
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No próximo dia 16 de abril, o Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV) realizará, em Vitória, um simpósio que contará com a presença de vários profissionais que irão tratar sobre questões realicionadas ao Transtorno Espectro Autista (TEA).
Segundo a diretora geral do HEVV, Melina Ferrari, o simpósio será uma boa oportunidade para sensibilizar a população sobre um assunto tão presente no cotidiano - o Autismo.
“Essa é mais uma oportunidade de sensibilizarmos a população sobre um assunto tão presente no nosso cotidiano. Além de oferecer tratamento especializado, também queremos contribuir com a promoção da inclusão e combater a discriminação.”
Alessandra Ferreira tem um filho de 11 anos, o Samuel Ferreira, que é nível 3 de suporte, o grau mais grave do Transtorno Espectro Autista (TEA), e conta como a sua rotina é difícil e exaustiva.
“Eu estou o tempo inteiro em alerta! Não posso deixar meu filho sozinho nunca. Um dia eu acordei e ele estava com álcool e fósforo nas mãos. Poderia ter acontecido uma tragédia.”
Samuel é um dos pacientes do Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista (Cetea) do HEVV. Ele completou um mês de atendimento no Cetea, no dia 17 de março, e a mãe Alessandra já sente a diferença.
“Agora meu filho está começando a melhorar! Ele está entendendo mais os comandos, está mais centrado, já tenta até escovar os dentes sozinho. As terapias são fundamentais para o tratamento dele e eu percebo como ajudam no desenvolvimento.”
Segundo o coordenador do Cetea, Marcos Vinícius dos Santos, o atendimento de Saumel é realizado duas vezes na semana e ele é acompanhado por terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo e psicopedagoga.
“Nossos pacientes são atendidos a partir de um plano terapêutico singular. Assim que eles chegam, via regulação Secretaria de Estado da Saúde (SESA), nossos profissionais elaboram esse documento personalizado que contém as terapias que serão realizadas por cada paciente.”
O coordenador disse que, atualmente, o Cetea vem realizando mais de 5.000 atendimentos por mês. O serviço é oferecido há oito meses para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Aqui, nós atendemos os pacientes e suas famílias porque entendemos que as mães e cuidadores também precisam ser acolhidos.”
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