CULTURA

Chegou o que Faltava fala de sorte e azar durante desfile

A agremiação com 1000 componentes, contagiou o público no Carnaval de Vitória.

Em 15/02/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Leonardo Silveira/PMV

O segundo dia dos desfiles das escolas de Samba do Carnaval de Vitória foi marcado pela emoção, brilho e muita disposição na avenida. Nesta sexta-feira (14), foi a vez das agremiações do grupo A empolgar o público presente no Sambão do Povo.

Entraram na passarela do samba as escolas Pega no Samba, Chega Mais, Andaraí, Rosas de Ouro, Chegou o que Faltava, Barreiros e Mocidade da Praia. As escolas trouxeram novidades e teve até participação de gente famosa.

CHEGOU O QUE FALTAVA

Vice-campeã do Grupo de Acesso em 2019, a Chegou o que Faltava foi a quinta agremiação a entrar no Sambão do Povo. A escola apresentou o enredo “Que Comecem as Apourar títulostas: Sorte Ou Azar, Só O Tempo Dirá”, apostando na sorte ao colocar patuás, figas e trevos no seu samba.

A agremiação contagiou o público e trouxe para avenida 1000 componentes divididos em 17 alas e três carros alegóricos. “Repara o patuá, a figa de guiné, o trevo da sorte, vamos usar, buscamos a nossa solução afastado o mau-olhado o olho de hórus passa a proteção”, traz o verso do samba enredo.

A escola azul, rosa e branco, de Goiabeiras, tradicional no Carnaval de Vitória, trouxe alas com guardiões e guerreiros e várias que passaram pela avenida brincando com a sorte dos componentes.

A sorte foi lançada: cara ou coroa, bingo, caça níquel, jogo de cartas e dados, além de cassino com as croupies e quem sabe o título de campeã da escola de acesso. Só a próxima quarta-feira (19) dirá, após a apuração das notas.

UNIDOS DE BARREIROS

Barreiros reproduz máquina do tempo e brinca com o passado

O GRES Unidos de Barreiros entrou na avenida às 4h15 e foi a sexta escola do Grupo de Acesso a se apresentar na madrugada deste sábado (15). Com o samba-enredo "A Magia do Tempo”, desenvolvido pelo carnavalesco Douglas Palluzo, a escola trouxe como destaques integrantes de importantes escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Na avenida, sob a responsabilidade do carioca Samuel Martins Barbosa, a comissão de frente da escola de São Cristóvão chamou atenção do público ao reproduzir uma máquina do tempo e brincar com o passado, presente e futuro.

A escola esbanjou simpatia e fez bonito na avenida. Foto: Leonardo Silveira /PMV

Outra aposta da escola de São Cristóvão foi o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado por Marlon Lamar e Waleska Gomes, ambos da escola carioca Portela e a Acadêmicos do Tucuruvi, escola de São Paulo, respectivamente.

Com fantasias luxuosas, eles esbanjaram simpatia e fizeram bonito na avenida. A bateria "furacão" também contagiou o público e não deixou ninguém parado.

Fundada em 1972, no bairro São Cristóvão, a Unidos de Barreiros, recebeu esse nome devido a sua localização, que era em uma fazenda cujas estradas não possuíam calçamento.

Ficha técnica

Data Fundação 09/01/1972
Cores Vermelho e Branco
Presidente: Jadilson Luiz Damascena
Carnavalesco: Douglas Palluzo
Diretor de Carnaval: José Carlos Rosa
Coreógrafo Comissão de Frente: Samuel Martins Barbosa
1º casal mestre sala e porta bandeira: Marlon Lamar e Waleska Gomes
Mestre de Bateria: Rodrigo Có
Intérprete (s): Junior Oliveira
Rainha da Bateria: Fernanda Marangoni
Madrinha de Bateria: Barabara Marangoni
Rei de Bateria: Danillo Marombado

MOCIDADE DA PRAIA

Azul e branco da Mocidade da Praia encerram a noite de desfiles do Grupo A, do Carnaval de Vitória

O dia já estava clareando quando a última escola da noite, Mocidade da Praia, entrou na passarela do samba. Abordando com leveza e alegria o tema da inclusão, a escola levou cadeirantes e pessoas com diferentes tipos de deficiência para a avenida, provando que o Carnaval é uma festa para todos. 

“Um mundo azul tão distorcido no espelho seu vou caminhando junto aos meus” foi o enredo que o carnavalesco Carlito Carlos explorou com simplicidade, jogando luz sobre temas que ainda têm pouca visibilidade na rotina da sociedade. E os intérpretes Tim e Lobo mostraram profunda sensibilidade com o tema.

Com garra e animação, a escola foi a última a desfilar. Foto: Leonardo Silveira/PMV

"Continuamos no mesmo embalo do ano passado, quando vencemos no Grupo B", disse o diretor de carnaval, Dimmy de Oliveira. A escola, no entanto, perdeu pontos por entrar atrasada 8 minutos na avenida.

A Mocidade da Praia surgiu em 6 de junho de 1947 e fica sediada na Praia do Canto, Vitória. A Mocidade Serrana brilhava nos concursos de batucada, em que foi campeãs diversas vezes, apenas em 1972 passou a desfilar como escola de samba.

Confira a ficha técnica:Presidente: Luciano de Paula Pires
Carnavalesco: Carlito Carlos
Diretor de Carnaval: Dimmy de Oliveira
Diretora Geral de Evolução: Pamela Santos
Diretor Geral de Harmonia: Paulo Henrique
1º casal mestre sala e porta bandeira: Marcos Fernando Ferreira Ribeiro e Fernanda Alexandrina dos Santos
2º casal mestre sala e porta bandeira: Dener Linhares e Katriele dos Santos Nascimento
Coreógrafo Comissão de Frente: José Elídio Pereira Neto
Mestre de Bateria: Vinícius Seabra
Intérprete (s): Vicente de Paula dos Santos (Tim Santos) e Luiz Carlos dos Santos Junior (Lolo)
Rainha da Bateria: Adriana Bispo
Madrinha de Bateria: Jhull Lemos
Número de Componentes: 1050
Alas: 17
Carros alegóricos: 2
2 Tripés
Samba de Enredo: "Um mundo azul tão distorcido no espelho meu, vou caminhando junto aos meus"
Compositores: Condongas, Dimmy de Oliveira, Luciano de Paula, Tim e Lolo

(Com informações da Prefeitura de Vitória)