ECONOMIA NACIONAL
Confiança cai em 26 dos 30 setores da indústria em janeiro
Pesquisa CNI ouviu 2.298 empresas, sendo 888 pequeno, 851 médio e 559 grande porte.
Em 27/01/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Índice recuou em relação a dezembro. Avançou nos setores de farmoquímicos e farmacêuticos e de produtos de madeira e ficou estável em máquinas e materiais elétricos e veículos automotores.
O Índice de Confiança do Empresarial Industrial, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra queda na confiança em 26 dos 30 setores da indústria pesquisados em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2020. Apesar da queda, todos os setores seguem confiantes na economia e no futuro da empresa e nenhum rompeu a barreira dos 50 pontos. O ICEI varia entre 0 e 100 pontos, sendo que valores abaixo de 50 pontos indicam desconfiança e acima confiança. A CNI ouviu 2.298 empresas, sendo 888 pequeno, 851 médio e 559 de grande porte.
“Se compararmos o ICEI deste ano com janeiro de 2020, vamos ver uma queda ainda mais expressiva em alguns setores. Mas isso não significa que os empresários não estejam confiantes, porque eles estão. Mas no início do ano passado, essa confiança era excepcional. Havia uma expectativa de crescimento, mas veio a pandemia e todos conhecemos a história. Mas a confiança atual não é baixa, apesar de ter caído”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Os únicos setores em que a confiança avançou em janeiro foram o setor Produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que passou de 60 para 61,4 pontos, e o setor Produtos de madeira, subiu de 64,6 para 65,6 pontos). A confiança não mudou em dois setores: máquinas e materiais elétricos e veículos automotores.
As maiores quedas da confiança ocorreram no setor de equipamentos de transporte, que caiu 10 pontos, passando para 53,7 pontos, Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, com menos seis pontos o ICEI do setor é de 58 pontos) e produtos de borracha, com menos 4,8 pontos, a confiança ficou em 61,4 pontos. É importante notar que nenhum desses setores passou a categoria de desconfiança, pois estão acima da linha de corte de 50 pontos. (IstoÉ)