MEIO AMBIENTE

Desmatamento cai e ajuda País a reduzir emissão de poluentes.

A partir de agora, desafio é recuperar áreas degradadas.

Em 30/11/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O desmatamento na Amazônia caiu de 79% no Brasil, entre 2004 e 2015. Nesses 10 anos, a taxa de desmatamento na Amazônia passou de 28 mil quilômetros quadrados para 5,8 mil quilômetros quadrados, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A ação para evitar o desmatamento e manter a floresta amazônica em pé teve por consequência uma forte diminuição no lançamento de gases poluentes na atmosfera e aumento dos estoques de carbono florestal.

Entre 2005 e 2012, as emissões de gases de efeito estufa do País foram reduzidas em 41,1% passando de 2 bilhões de toneladas de dióxido de carbono para 1,2 bilhão de toneladas de dióxido de carbono.

O avanço é, por si só, um desafio, embutindo a partir de agora outras responsabilidades, conforme explica o diretor do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Adriano Santhiago.

“Quanto mais se alcança a redução do desmatamento, mais difícil fica mantê-lo. E, ao contrário do que muitos pensam, não podemos deitar em berço esplêndido e achar que o serviço está feito. Não está”, diz.

O passo seguinte será reflorestar as áreas degradadas. “Um desafio no setor de florestas é fazer a proteção e produção sustentável ao mesmo tempo e que se faz o aproveitamento econômico das florestas”, comenta Santhiago.

A proposta brasileira levada à Conferência do Clima de Paris (COP21) prevê a restauração e o reflorestamento de 12 milhões de hectares de florestas até o ano de 2030, uma área equivalente ao território da Inglaterra.

Para colocar a meta em prática o governo brasileiro conta com programas já em curso de recuperação de áreas degradadas e passa a negociar o reforço aos fundos internacionais de apoio a ações de melhora do clima.

Infográfico - Desmatamento