SAÚDE
Dores: Médico explica os sinais de inflamação no nervo ciático
A dor no nervo ciático tem uma taxa de incidência muito alta: 13%, diz médico especialista.
Em 03/02/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Segundo o ortopedista, a prevenção da dor no nervo ciático pode ser realizada com bons hábitos de vida, como a prática regular de atividade física e uma boa postura no trabalho e em casa.
Ai, meu ciático! Sentiu incômodo na parte posterior da perna e do glúteo e dores na coxa em forma de queimação? Pode se tratar de inflamação do nervo ciático.
As queixas com relação a esse problema são frequentes. A dor no nervo ciático tem uma taxa de incidência muito alta: 13%. Além disso, mais de 60% da população está sujeita a esse tipo de dor.
Cinco sinais do problema
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Dor que irradia por toda a região posterior da coxa e perna e termina ao nível do tornozelo ou pé
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Dores na perna em forma de choque, queimação ou formigamento
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Dificuldade em manter a coluna ereta e dor ao andar
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Dor intensa no fundo das costas e glúteo, podendo apresentar piora ao espirrar ou tossir
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Em quadros mais graves, a dor pode vir associada com dormência, redução ou perda de força na perna.
Causas
"O que provoca as dores e o mau funcionamento do nervo ciático, em sua maioria, é o processo de compressão do nervo. Essa compressão pode ser extrínseca ao corpo (relacionada a posturas inadequadas, por exemplo) ou intrínseca (relacionado a compressões por estruturas do próprio corpo", explicou o Dr. Lourimar Tolêdo.
Prevenção
Segundo o ortopedista, a prevenção pode ser realizada com bons hábitos de vida, como a prática regular de atividade física e uma boa postura no trabalho e em casa.
"Outras dicas para prevenir a inflamação no ciático são evitar o sobrepeso, fazer alongamento e realizar fortalecimento muscular com orientação, respeitando os seus limites. A melhor conduta é procurar um especialista, que irá determinar o tratamento para resolver a causa do problema", destacou Lourimar.
Tratamento
"O tratamento deve ser direcionado à causa do problema. É possível prescrever medicações analgésicas e anti-inflamatórias, fisioterapia, gelo ou calor local e repouso por curtos períodos de tempo. Quando não há melhora, as cirurgias visam remover a hérnia de disco, e, para isso é utilizado o microscópio ou o endoscópio. Atualmente, essas cirurgias são minimamente invasivas”, finalizou o médico Lourimar Tolêdo. (Por Ítalo Bôaventura - AsImp)
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