ECONOMIA CAPIXABA
Economista sugere política para aumentar produção industrial
Ricardo Amorim falou sobre os desafios do país e do estado para se tornarem competitivos.
Em 28/05/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Segundo economista Ricardo Amorim, o aumento da produtividade só será possível com ações e tecnologias específicas, além da melhoria do ambiente econômico com estímulo a pesquisa e desenvolvimento.
No Dia Internacional da Indústria, celebrado no último dia 25, a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) reuniu empresários e lideranças do Estado para discutir o futuro do setor.
O economista Ricardo Amorim foi o convidado especial do momento e palestrou sobre os desafios do país e do Estado para se tornar competitivo e a inovação como caminho para o desenvolvimento do país. Durante sua palestra “A indústria em novos tempos”, Amorim ainda apresentou um panorama do cenário atual da economia.
“Precisamos de uma política industrial que promova mudanças estruturais e aumentem a produtividade, que é o motor para aumentar a competitividade”, afirmou o economista.
Amorim ainda complementou que isso só será possível com ações e tecnologias específicas, além da melhoria do ambiente econômico com estímulo a pesquisa e desenvolvimento.
“Entre tantas mudanças, defendemos também as privatizações e reformas administrativas e tributária”, enfaziou.
Durante seu discurso de abertura, Cris Samorini, lembrou que os países mais ricos e desenvolvidos são justamente os mais industrializados, e isso não é mera coincidência. Ainda de acordo com a presidente da Findes, para reverter esse cenário de desindustrialização que o Brasil vive, o país precisa de uma política industrial contemporânea, a exemplo de países como EUA, Alemanha, Coréia do Sul e China.
“O objetivo das políticas industriais modernas é promover mudanças estruturais que aumentem a produtividade, com ações voltadas para os segmentos industriais e tecnologias específicas, com um ambiente econômico favorável e estímulos à pesquisa e ao desenvolvimento”, ressaltou.
No evento, o governador do Estado, Renato Casagrande, afirmou que não existe nenhum Estado soberano sem uma indústria forte.
“Não tem jeito, a atividade econômica está ligada a atividade industrial. Se a atividade industrial é forte, temos a atividade comercial e de serviço fortes e um transporte mais dinâmico. Indústria forte é Estado soberano. Já indústria fraca é Estado dependente”, afirmou.
Casagrande ainda lembrou que a crise da pandemia da Covid-19 mostra o Brasil como um país que ainda não tem a soberania industrial que precisa. Isso porque quando o país ficou dependente de respiradores, seringas e insumos para a fabricação de vacinas teve que recorrer a outros países.
“Isso também mostra a necessidade do casamento que precisamos ter entre indústria e inovação. Não tem nenhuma chance de ter indústria forte sem investimento em inovação”, apontou.
O diretor do Sebrae-ES, Luiz Toniato, lembrou da importância de comemorar o dia da indústria e como o setor é um dos maiores ativos estratégicos de um país e por isso precisa ser tocada com a responsabilidade e representatividade que tem.
“Nossa homenagem à indústria não é apenas pela sua participação no PIB, pelos seus números, seus indicativos, mas sim pelo valor que ela entrega à sociedade”, enfatizou. (Por Siumara de Freitas Gonçalves - Acom/Findes)
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