Em Roterdã, Hartung conhece modelo unificado de porto e ferrovia.

Dando continuidade à visita oficial ao Complexo Portuário de Roterdã, na Holanda, nesta quarta-feira (07), o governador Paulo Hartung visitou a nova área de expansão do porto, denominada Maasvlakte 2. O diferencial logístico do porto é a recém-construída linha férrea que faz contato com áreas estratégicas do país até a fronteira com a Alemanha.

O modelo de porto interligado com ferrovia interessa ao Governo do Espírito Santo que, em parceria com o Governo do Rio de Janeiro e a União, busca viabilizar a linha férrea Vitória x Rio de Janeiro (EF-118), o que garante maior viabilidade e competitividade ao Porto Central, que será construído em Presidente Kennedy, na Região Sul do Estado.

Além do investimento em infraestrutura, o governador Paulo Hartung destaca que o complexo portuário holandês tem como diferencial o uso intensivo de tecnologia. Ainda durante a agenda de compromissos, Hartung visitou a Escola de Transportes Marítimos onde conheceu simuladores, alunos, professores e especialistas do setor.

Roterdã

O Porto de Roterdã, em volume movimentado, é o maior porto europeu, muito distante do segundo lugar, e o oitavo maior do mundo, atrás de seis portos chineses e o de Singapura. O volume de negócios gerados no Porto de Roterdã e em seu entorno corresponde a 5% do PIB da Holanda, marca que é impressionante. Seguindo longa tradição iniciada bem antes de o Brasil ser descoberto, quando as cidades holandesas já comercializavam com o mundo então conhecido. O Porto de Roterdã evoluiu ao longo dos séculos até se transformar na referência que hoje representa, como porto tecnologicamente moderno, altamente competitivo e reconhecido pela visão de longo prazo que caracteriza suas tomadas de decisões estratégicas.

“Após Roterdã, seguimos para Haia, ainda na Holanda, onde nos reuniremos com a liderança mundial da Shell, petroleira anglo-holandesa que hoje tem atuação muito importante no Espírito Santo. Depois da Petrobras, a Shell é a petroleira que mais tem investimentos em nosso Estado, nesse setor. O Espírito Santo tem potencial para ser a principal plataforma da Shell de atração no Brasil”,  explica o secretário-chefe da Casa Civil, José Carlos da Fonseca Júnior.

Secom/ES