ECONOMIA CAPIXABA

Espírito Santo já exportou 1.317 milhão de toneladas de rochas ornamentais.

Os dados, divulgados pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas).

Em 22/09/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O momento é de crise econômica, mas as empresas capixabas exportadoras de rochas ornamentais ainda conseguem manter dados positivos: de janeiro a agosto deste ano o Espírito Santo já alcançou a marca de 1.317.100 toneladas de rochas ornamentais exportadas. Os dados, divulgados pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), apontam um crescimento de 16,64% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 1.129.167 toneladas comercializadas no mesmo período.

Mesmo com um bom desempenho, a alta não significa mais dinheiro para o setor, já que, no período analisado, houve uma queda de 5,69% em valores, quando as exportações passaram de US$ 685 milhões de janeiro a agosto de 2015 para US$ 646 milhões este ano. A superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello, explicou que, por conta da crise, há um movimento mundial de queda de preços de produtos, além da desvalorização do real frente ao dólar.

Interferência

“É claro que o setor também sentiu interferência da instabilidade do ambiente político e econômico brasileiro, mas, na minha visão, essa perda em valores não significa prejuízo. As empresas estão criando estruturas mais sólidas desde a crise americana de 2008. Se compararmos com outros segmentos, o de rochas está muito bem”, reforçou.

Estados Unidos e China continuam na liderança como principais compradores das rochas ornamentais brasileiras. De janeiro a agosto de 2016, a China comprou US$ 93,8 milhões e as comercializações cresceram 36,42% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o montante registrado foi de US$ 68,7 milhões.

Já as negociações com os Estados Unidos foram afetadas pela recessão da economia e pela queda dos preços das rochas, principalmente das chapas de granitos. Com isso, as operações tiveram queda de 10,91%, com US$ 564 milhões comercializados de janeiro a agosto de 2015 contra US$ 502 milhões no mesmo período deste ano.

Por C2 Comunicação