ECONOMIA CAPIXABA
Federação dá voto de confiança e convoca comércio a reabrir as portas.
O pedido é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES).
Em 10/02/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
om a presença do Exército Brasileiro e da Força Nacional nas ruas do Estado, aos poucos os comerciantes capixabas se organizam para retomarem as atividades e abrir as portas. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), os sindicatos filiados e demais órgãos do Sistema Sesc e Senac do Estado convidaram os empresários dos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo a retomarem ao trabalho e às aulas, a partir da próxima segunda-feira (13).
A orientação, dada na tarde desta sexta-feira (10), é que os estabelecimentos voltem a funcionar dentro do horário normal, estabelecido por cada um deles. Em nota, a Fecomércio divulgou também que pretende dar "um um voto de confiança às autoridades militares designadas para comporem o policiamento do Estado, em virtude do abandono da sociedade por parte da Polícia Militar, em estado de greve por reivindicações não aceitas", como destaca o comunicado da Federação.
A Fecomércio também apela para as empresas de transporte coletivo para aderirem à convocação das autoridades militares federais a voltarem com a rotina nas cidades. A nota finaliza pedindo que "os empresários voltem ao trabalho munidos de coragem, guarnecidos que estarão pelas forças federais, preparadas para repelirem toda a sorte de desordem praticadas por pessoas irresponsáveis".
Crise da segurança
O comércio, as escolas públicas e privadas, empresas e repartições públicas mantêm as portas fechadas ou em horários especiais, desde o início da paralisação dos serviços da Polícia Militar no Espírito Santo. Há sete dias, esposas e outros familiares dos militares acampam nas portas dos batalhões impedindo a saída de viaturas e o trabalho da PM nas ruas. O movimento protesta por reajuste da categoria e melhores condições de trabalho.
Ascom/Fecomércio-ES