ECONOMIA NACIONAL

Governo prorroga auxílio emergencial por mais três meses

Com isso, o benefício do auxílio, que terminaria agora em julho, será estendido até outubro.

Em 05/07/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Reprodução/Portal Contábeis

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia da covid-19.

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira (5) o decreto que prorroga por três meses o pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda afetada pela pandemia da covid-19. Com isso, o benefício, que terminaria agora em julho, será estendido até outubro. De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o ato será publicado na edição de amanhã (6) do Diário Oficial da União (DOU).

Também foi editada uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário para custear o pagamento complementar do auxílio. No mês passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia da covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil. As famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial. (Por Pedro Rafael Vilela - Agência Brasil) 

Leia também:

Focus projeta Selic de 6,50% em 2021 e de 6,75% em 2022
Brasil criou 280,6 mil postos de trabalho formal em maio
IIE: Incerteza da economia brasileira voltou a subir em junho
Desemprego no Brasil mantém recorde de 14,7%, diz IBGE
Sebrae: pequenos negócios têm maior taxa de mortalidade
Mercado financeiro critica proposta que muda tributação
> Atividade e emprego em queda na indústria da construção
Confiança da construção cresce 5,2 pontos em junho, diz FGV
CNI e sindicatos reagem a corte de tarifas do Mercosul
Brasil registrou criação de 351.714 empresas no mês de março
Inflação persiste, mas economia evolui mais que o esperado
CNC aponta melhorias no mercado de trabalho e consumo
Com inflação, Copom eleva a taxa de juros Selic para 4,25%
Agronegócio puxa emprego em obras civis e no comércio
Dia dos Namorados deve movimentar R$ 1,8 bilhão em vendas
Conab prevê queda no preço do feijão com entrada da safra
Brasil precisa de uma reforma tributária ampla e urgente, diz CNI
OCDE mantém projeção de crescimento do PIB do Brasil
> Investimento em infraestrutura para vencer o desemprego
> Aneel: Conta de luz terá bandeira vermelha 2 no mês de junho
Brasil registra 14,8 milhões de desempregados, diz IBGE
Confiança da indústria no Brasil mostra recuperação em maio
Maior produtor de café, Brasil possui 12 indicações geográficas
Estoques da indústria voltam a ficar próximos do planejado
Brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em impostos este ano

TAGS:
EMPREGO | CAFÉ | PIB | ECONOMIA | PEQUENOS | PRODUÇÃO | INDUSTRIA | PRÉ-SAL | SELIC