SAÚDE
Hospital Roberto Silvares realiza 1ª captação de órgãos de 2023
Foram captados um fígado e dois rins, que foram doados a três receptores inscritos na fila.
Em 05/01/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O fígado foi doado para um receptor no Espírito Santo e os rins enviados para São Paulo, onde serão ofertados para receptores do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
O Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares (HRAS), em São Mateus, realizou, na manhã da última terça-feira (03), a primeira captação de órgãos de 2023 no Estado. Foram captados um fígado e dois rins, que foram doados a três receptores inscritos na fila de transplantes. O fígado foi doado para um receptor no Espírito Santo e os rins enviados para São Paulo, onde serão ofertados para receptores do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
A coordenadora da Central Estadual de Transplantes do Espírito Santo (CET-ES), Maria Machado, ressaltou que a decisão de doar os órgãos de um ente querido é um momento difícil para toda a família e nem sempre é simples tomar a decisão. Por isso, a necessidade de conscientização e informação por parte da pessoa em relação à família desde o momento em que decide ser doadora de órgãos.
“É importante esclarecer e conscientizar os familiares para se seja realizado o desejo do seu ente em ser um doador de órgãos. A doação é um ato de amor que salva vidas. Um doador pode salvar até sete pessoas”, esclareceu Maria Machado.
Maria acrescentou que o processo para o diagnóstico de Morte Encefálica (ME) é extremamente seguro. Os procedimentos, assegurou a coordenadora, são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sem qualquer despesa para os familiares.
Captações
Dados do Sistema Nacional de Transplantes mostram que, no período de 1º de janeiro de 2021 a 03 de janeiro de 2023, o Hospital Roberto Silvares realizou três captações de órgãos. O diretor-geral do hospital, Eduardo Ribeiro Morais, ressaltou a importância do fortalecimento da cultura sobre a doação de órgãos como forma de esperança de vida a quem necessita.
“É importante fortalecer a cultura da doação de órgãos e desconstruir a ideia sobre a morte, afinal, da vida nada levamos, exceto o que somos. Manifestar o desejo em ser doador de órgãos é uma atitude nobre, é ver a vida dando continuidade na existência do outro, é possibilitar a esperança de viver. Nossos sinceros agradecimentos à família que autorizou a doação de órgãos realizada, mesmo diante de tanta dor”, disse Eduardo Morais.
O coordenador da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do HRAS, Fábio Furlin, falou sobre o processo da doação de órgãos.
“Trata-se de um protocolo bastante complexo e que demanda muita dedicação de toda a equipe multidisciplinar. O índice de rejeição à doação por parte dos familiares ainda é alto. Precisamos orientar e divulgar constantemente a importância desse trabalho para melhorarmos nossos índices”, disse.
Sobre transplantes
Em relação à espera para a doação de órgãos no Espírito Santo, até essa terça-feira (03), a Central Estadual de Transplantes do Espírito Santo contabilizou 1.835 pacientes aguardando por um órgão no Estado, sendo 1.046 para rim, 773 para córneas, 17 para fígado e dois à espera de um coração. (As informações são da Sesa)
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