ECONOMIA CAPIXABA
Intenção de consumo das famílias capixabas cresceu 0,61%
Índice de Intenção de Consumo das Famílias apresentou crescimento pelo 3º mês consecutivo.
Em 07/11/2024 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) demonstra que o capixaba está mais otimista para compras futuras em relação a outros estados. Além disso, aponta que os consumidores estão mais satisfeitos com a quantidade de produtos e serviços adquiridos.
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Ótima notícia para a economia capixaba: o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou crescimento pelo terceiro mês consecutivo neste ano. O indicador, que agora chegou a 110,2 pontos (acima 100 é considerado satisfatório) em outubro, também aumentou acima da média nacional (103,2) e do Sudeste (105,5). De setembro para outubro, o ICF capixaba cresceu 0,61%, o brasileiro subiu 0,14% e o ICF médio do Sudeste reduziu 0,32%.
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O indicativo demonstra que o capixaba está mais otimista para compras futuras em relação a outros estados. Além disso, aponta que os consumidores estão mais satisfeitos com a quantidade de produtos e serviços adquiridos.
As informações são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nos dados do ICF, divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Aumento das vendas
Para a coordenadora de pesquisa do Connect Fecomércio-ES, Ana Carolina Júlio, a maior disposição das famílias para consumir pode implicar um aumento das vendas nas principais datas para os setores de comércio e serviços como a Black Friday, o Natal e o Réveillon.
Segundo Ana Carolina Júlio, a maior disposição das famílias para consumir pode implicar um aumento das vendas. Foto: Jove Fagundes/(By Fecomércio-ES)
Ana Carolina explicou que o ICF conta com sete subíndices, analisados para formar o indicador geral. Desses, cinco se mantiveram no nível de satisfação, sendo eles: emprego atual (133,5), perspectiva profissional (111,5), renda atual (130,8), acesso ao crédito (111,2) e perspectiva de consumo (121,1). A perspectiva profissional foi o único subíndice que se manteve abaixo da média nacional.
“A expectativa de ascensão profissional é um aspecto comportamental importante, pois, quando as pessoas se sentem menos confiantes sobre sua carreira, tendem a ser mais cautelosas com gastos de maior valor (bens duráveis) e investimentos de longo prazo."
De acordo com o levantamento, o crescimento do ICF se deve, principalmente, ao subíndice de nível de consumo atual, que subiu 4,08% em outubro ao ser comparado com setembro, apesar de ainda estar com 91,8 pontos (abaixo dos 100, considerado satisfatório).
“Esse aumento sinaliza que as famílias capixabas fecharam outubro mais satisfeitas com seu nível de consumo. Além disso, esse é o melhor patamar desde novembro de 2014.”
Outro destaque do mês foi o subíndice de acesso ao crédito, que registrou crescimento de 1,93% no mês passado, chegando a 112 pontos, superando a média nacional (93,9). O indicador revela o desenvolvimento desse mercado capixaba, o que facilita a obtenção de recursos financeiros pelas famílias.
“Também temos de nos atentar para o subíndice "disposição para consumo", Desde julho, quando o indicador alcançou o menor patamar do ano, a tendência observada tem sido de crescimento, ou seja, as famílias têm começado a deixar o seu perfil conservador, permitindo-se elevar o consumo. Essa mudança é oportuna e importante para comércio neste fim de ano. O mercado deve considerar que existe uma renda de reserva, que possibilita o crescimento do consumo das famílias. No entanto, para que esse aumento se concretize, é necessário criar um ambiente que gere uma maior segurança para os capixabas.”
Renda familiar
Na análise dos níveis de renda, o ICF tanto das famílias com menor renda (até 10 salários mínimos, ou seja, R$ 14.120) quanto das de maior renda (acima de 10 salários mínimos) cresceu. O indicador dos capixabas de menor renda subiu 0,69%, saindo de 108,6 para 109,3. Já o ICF dos que recebem mais de 10 salários mínimos aumentou 0,12%, chegando a 116,1. (Por Kelly Kalle/AsImp)
Pesquisa:
A pesquisa completa, com os dados detalhados, pode ser acessada no site: https://portaldocomercio-es.com.br
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