ECONOMIA CAPIXABA

Ministério Público do ES vai gastar R$ 770 mil com motoboys em 2016.

Contratação, feita por meio de licitação, foi publicada no dia 4 de novembro.

Em 24/12/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O Ministério Público Estadual (MPES) gastará mais de R$ 770 mil, a partir de 2016, com mensageria motorizada – serviço popularmente conhecido como “motoboy”. A contratação, feita por meio de licitação, foi publicada no dia 4 de novembro e tem duração de um ano, incluindo a cessão de mão de obra e motocicletas.

Ao todo, 20 motos serão utilizadas para fazer o trabalho de protocolização externa, coleta e entrega de documentos, além de pequenas encomendas do MPES na região metropolitana de Vitória, que inclui a capital, Vila Velha, Viana, Serra, Cariacica, Fundão e Guarapari.

O valor do contrato, R$ 771.482,40, significou uma economia de 11,87% em relação à média praticada no mercado, de acordo com o Ministério Público. E o órgão não é o único a ter motoboys à disposição para levar e trazer documentos. Entretanto, a despesa, quando comparada à de outros órgãos públicos, é muito maior.

Mais caro
De acordo com a assessoria do governo estadual, o Instituto de Tecnologia da Informação do Estado (Prodest) também utiliza o serviço ao valor de R$ 34,2 mil por ano. Já o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPAJM) gasta R$ 38.209,32 com motoboys anualmente.

Outros Poderes, como o Tribunal de Justiça (TJES) e a Assembleia Legislativa utilizam os Correios para enviar correspondências, documentos e malotes. O Tribunal de Contas do Estado (TCES), por sua vez, possui um único funcionário comissionado para fazer o serviço.

O outro lado
Por meio de nota, o Ministério Público Estadual informou que os Correios prestam apenas o serviço remoto, por meio de envio do material para posterior remessa ao destino, “inviabilizando a prestação do serviço em tempo hábil”.

Sobre os custos com motoboys, o órgão argumenta que a despesa está abaixo da média praticada no mercado, avaliada em R$ 875.450,40.

Além disso, segundo o MPES, a utilização do serviço também se encaixa na necessidade de redução de custos.

“A utilização do serviço sugerido de Sedex (oferecido pelos Correios) implicaria em um custo muito mais elevado, vez que a proporção é feita por peso e a grande maioria das entregas do MPES é de autos e boa parte deles tem peso considerável”, informa o órgão.

Fonte: G1-ES