RELIGIÃO

Papa está preocupado com os confrontos em Jerusalém

Em sua bênção dominical, o líder da Igreja Católica disse rezar para que a cidade sagrada.

Em 09/05/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

(Foto: Divulgação)

A Esplanada das Mesquitas vem sendo palco de protestos contra as recorrentes construções de assentamentos judaicos em Jerusalém Oriental, que é reivindicada como capital de um futuro Estado palestino.   

O papa Francisco afirmou neste domingo (9) que acompanha com “preocupação” a escalada de tensão em Jerusalém.   

Em sua bênção dominical, o líder da Igreja Católica disse rezar para que a cidade sagrada seja “lugar de encontro, e não de embates”.   

“Convido todos a buscarem soluções compartilhadas para que a identidade multirreligiosa e multicultural da cidade sagrada seja respeitada e para que a fraternidade possa prevalecer. A violência só gera violência”, acrescentou.   

Apenas na última madrugada, cerca de 100 palestinos e 17 policiais de Israel ficaram feridos em embates em Jerusalém Oriental. Um foguete foi disparado da Faixa de Gaza, área controlada pelo Hamas, e Israel respondeu bombardeando um posto militar do grupo fundamentalista.   

A Esplanada das Mesquitas vem sendo palco de protestos contra as recorrentes construções de assentamentos judaicos em Jerusalém Oriental, que é reivindicada como capital de um futuro Estado palestino.   

Essa área é ocupada desde 1967 por Israel, que diz que Jerusalém é indivisível, em um ato não reconhecido pela maior parte da comunidade internacional. Na noite anterior, mais de 200 palestinos já haviam ficado feridos após uma incursão da polícia israelense na mesquita de Al-Aqsa.   

As forças de segurança de Israel alegam que os manifestantes lançaram pedras e rojões contra os agentes. “Israel está agindo responsavelmente para garantir o respeito à lei e à ordem em Jerusalém, enquanto permite a liberdade de culto”, disse o premiê israelense, Benjamin Netanyahu.   

Já os enviados de EUA, Rússia, União Europeia e ONU expressaram “profunda preocupação” pelos confrontos e criticaram as “declarações provocatórias de alguns grupos políticos” e o lançamento do foguetes contra Israel.   

Além disso, pediram “moderação” às autoridades israelenses.  (ANSA).   

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