ECONOMIA NACIONAL
Pequenas indústrias evoluiram no 2º trimestre, diz CNI
A média do segundo trimestre de 2021 registrou 46,5 pontos nos índices de desempenho.
Em 16/08/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A falta ou o alto custo de matéria-prima se manteve como principal obstáculo para as empresas dos setores de transformação e de construção.
O segundo trimestre de 2021 foi marcado pela evolução positiva das pequenas indústrias. De acordo com o Panorama da Pequena Indústria, feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), houve melhora na situação financeira, na confiança e nas perspectivas dos micros e pequenos empresários.
A média do segundo trimestre de 2021 registrou 46,5 pontos nos índices de desempenho, situação financeira, perspectivas e confiança da pequena indústria, resultado que está acima da média do primeiro trimestre de 2021 (43,9 pontos) e do segundo trimestre de 2020 (34,1 pontos, influenciado pela pandemia). Os índices variam de zero a 100.
O levantamento também mostrou que os indicadores de desempenho não só estão mais elevados ante o trimestre anterior, como também em relação ao mesmo período de anos anteriores.
“Para os próximos meses, há expectativa de novo aumento desse indicador, em decorrência: do avanço da vacinação no Brasil, que está atingindo faixas etárias que incluem a população economicamente ativa; do aumento do volume de produção; e da manutenção da criação de empregos no setor industrial”, diz o relatório técnico da pesquisa.
Perspectivas
A falta ou o alto custo de matéria-prima se manteve como principal obstáculo para as empresas dos setores de transformação e de construção (com índices de 60,4% e 58,5%, respectivamente), mas ficou em segundo lugar no ranking de problemas para os empresários do setor de extração (36,2%).
O aumento do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) para pequenas indústrias e do Índice de Perspectivas indicam que micro, pequenas e médias empresas têm expectativa de melhora do ritmo de recuperação da atividade. O Icei alcançou 60,9 pontos em julho de 2021, após três aumentos consecutivos e segue acima da média histórica (52,5 pontos).
O indicador das perspectivas da pequena indústria apresentou aumento de 0,5 ponto em julho de 2021, alcançando 52,6 pontos.
Levantamento
A composição dos índices leva em consideração itens como volume de produção, número de empregados, utilização da capacidade instalada, satisfação com o lucro operacional e situação financeira, facilidade de acesso ao crédito, expectativa de evolução da demanda e intenção de investimento e de contratação.
A pesquisa é divulgada trimestralmente com base na análise dos dados da pequena indústria, levantados na Sondagem Industrial, na Sondagem Indústria da Construção e no Índice de Confiança do Empresário Industrial. Todos os meses, as pesquisas ouvem mais de 900 empresários de empresas de pequeno porte. (Agência Brasil)
Leia também:
> Preço da cesta básica sobe 22% e encosta no salário mínimo
> Inflação de julho aumenta1,12% para todas as faixas de renda
> Volume de cargas nos portos cresceu 9,4% no 1º semestre
> Expectativa de emprego nos Serviços é a maior em oito anos
> Indicador de Emprego FGV atinge maior nível em 18 meses
> Investimento chinês no Brasil caiu 74% em 2020 , diz pesquisa
> Produção de serviços tem maior expansão em 8 anos, diz PMI
> Trabalho remoto gerou economia de R$ 1,4 bilhão no Executivo
> PEC dos precatórios prevê parcelar dívidas acima de R$ 66 mi
> Aneel mantém bandeira vermelha nível 2 nas contas de luz
> Taxa de desemprego no Brasil foi à 14,6% no último trimestre
> Brasil gerou 309 mil empregos formais em junho, diz Caged
> Confianças do comércio e serviços sobem em julho, diz FGV
> Simples Nacional será isento da taxação de dividendos
> Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 6,56%
> Produção de aço bruto do Brasil cresce 24% no 1º semestre
> Reforma tributária é fundamental, diz presidente da CNI
> Intenção de consumo das famílias segue crescendo, diz CNC
> Vendas no comércio cresceram 10,1% no primeiro semestre
> 11% dos trabalhadores fizeram home office ao longo de 2020
> Retomada da economia mostra patamares pré-crise, diz Adolfo
> Setor de serviços cresceu 1,2% em maio, diz pesquisa do IBGE
TAGS: CESTA BÁSICA | INFLAÇÃO | PREÇOS | SERVIÇOS | EMPREGO | ECONOMIA | PRODUÇÃO | INDUSTRIA | SELIC