SAÚDE
Perda de audição não precisa comprometer interação social.
O problema acomete um terço da população acima dos 65 anos e metade dos idosos.
Em 01/10/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
É comum associarmos ao envelhecimento a inatividade, os problemas de saúde e a perda da independência. De fato, à medida que envelhecemos, estamos mais susceptíveis a doenças crônicas comuns da idade, como pressão alta e diabetes, à perda de mobilidade e de memória. Mas muitas das limitações inerentes ao processo de envelhecimento podem ser amenizadas, como é o caso da perda de audição.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) o problema acomete um terço da população acima dos 65 anos e metade dos idosos com mais de 75 anos. No Brasil, de acordo com o IBGE, a população com mais de 60 anos ronda os 25 milhões, o que sugere um potencial enorme para incidência do problema.
Para preservar a qualidade de vida, sem comprometer a interação social, cuidar da audição é indispensável, alerta a fonoaudióloga Andréa Abrahão, diretora da rede de reabilitação auditiva Direito de Ouvir (www.direitodeouvir.com.br). “É importante que o idoso procure ajuda assim que perceber que não está ouvindo bem, pois quanto antes diagnosticada a deficiência auditiva, menores as consequências. Quem protela o problema fica mais exposto a doenças secundárias, como a depressão, e se priva de manter uma convivência plena e positiva com os amigos e familiares, o que pode ser facilmente resolvido através da reabilitação auditiva.”
Por Nathália Fontão/Atitude Com