Em 09/11/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Um levantamento realizado pelo Ibope Conecta em parceria com grupo Pfizer apontou a dor nas costas como a mais frequente entre os brasileiros, sendo apontada por 64% dos 1.500 entrevistados. Eles alegaram sofrer com o incômodo pelo menos uma vez por semana.
Em segundo lugar estão as dores de cabeça, com 58% das queixas, seguida pelas musculares, com 55%. De acordo com o estudo, os principais fatores para o desencadeamento delas são a má postura e o estresse.
O cirurgião da coluna Lourimar Tolêdo, responsável pelo Serviço de Cirurgia da Coluna Vertebral da equipe de ortopedia do Hospital Metropolitano, explica que a maioria das pessoas possui vícios posturais que, se não corrigidos, propiciam o desenvolvimento de problemas na coluna o de dores crônicas.
“Sentar-se de maneira errada, carregar um objeto com mais do que 10% do seu peso e ficar muito tempo com o pescoço dobrado, enquanto envia mensagens no celular ou manuseia o tablet, são só alguns exemplos de maus hábitos que podem trazer prejuízos ao corpo ao longo do tempo e causar dor”, afirma.
Dia a dia
Batizado de “A dor do cotidiano”, o estudo foi realizado com homens e mulheres com mais de 16 anos, das classes A, B e C de todo o país, pela internet. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Segundo os resultados, um quarto dos participantes disse não conseguir realizar todas as atividades da forma como gostaria quando está sentindo dor, independente de qual seja.
Para a neurologista do Hospital Metropolitano Soo Yang Lee, isso ocorre porque a dor diminui a capacidade das pessoas trabalharem e, até mesmo, a disposição para o lazer, e que o estresse aumenta sua sensibilidade.
“A ansiedade, as noites mal dormidas, o descontrole da alimentação e o cansaço favorecem o surgimento de quadros dolorosos crônicos, por meio da alteração no equilíbrio dos neurotransmissores”, comenta.
Fonte: Ascom/HM