CULTURA
Soltando a voz: coral promove bem-estar.
O grupo hoje é formado por 72 servidores públicos estaduais da ativa e aposentados.
Em 24/06/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A música faz bem para quem ouve e também para quem canta. É o que afirmam os integrantes do Coral VozES.
Criado em 2008 pela Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), o grupo hoje é formado por 72 servidores públicos estaduais da ativa e aposentados, além de convidados da comunidade, que já realizaram mais de 150 apresentações dentro e fora do Espírito Santo.
O VozES é regido pelo maestro Patrick do Val e ensaia toda terça-feira na sede da Secretaria, em Vitória. No repertório, as canções mais comuns são de MPB, mas também há espaço para músicas natalinas e clássicas.
Música e qualidade de vida
O bombeiro Stelzimar Magesck Serra, conhecido como Téo, tem 32 anos e integra o coral desde maio de 2014. Ele conta o que o motivou a entrar para a equipe: “Sempre gostei de cantar. Além disso, o canto me traz paz espiritual, me deixa mais relaxado”, disse.
O assistente técnico Mário Angelo Alves de Oliveira, 61 anos, é um dos servidores mais antigos do VozES. Segundo ele, o coral contribui para a qualidade de vida.
“Me faz muito bem. É como diz o ditado ‘quem canta seus males espanta’. Quando estou para baixo, venho, canto e melhora o meu astral. Nos momentos em que tenho depressões momentâneas, cantar aflora um sentimento de alegria, bem-estar”, afirma Mário.
Para a servidora aposentada Edna Helena Siqueira, 59 anos, o VozES auxilia no combate à ansiedade e ao estresse e proporciona tranquilidade nas suas tarefas rotineiras: “Eu sou sobrevivente de um aneurisma cerebral. Quando vou aos ensaios ou às apresentações me sinto mais leve, mais calma. A ansiedade some e não preciso recorrer a medicações para relaxar ou para dormir melhor”.
União
A formação de novas amizades também é vista pelos integrantes como um fator positivo na participação do coral. Luzia Andrade, 68 anos, convidada do VozES, compartilha sua visão sobre o grupo. “Todos aqui são bastante unidos. Conhecemos novos amigos e reencontramos os antigos. O coral é uma família para nós. Faço questão de vir a todos os ensaios. Quando não consigo comparecer, sinto falta”.
Casada com Antônio de Andrade, 65 anos, Luzia fala também como o canto aproximou os dois. “Meu marido tinha acabado de se aposentar e não encontrava uma ocupação. Quando vimos a apresentação do VozES pela primeira vez, olhamos um para o outro e falamos: vamos nos inscrever. Além de ser uma atividade que nos aproxima, trouxe alegria ao Antônio, que antes estava deprimido”.
Fonte: Seger