SAÚDE
Vitória realiza ações educativas para combate a Dengue
Secretaria Municipal de Saúde de Vitória preparou atividades durante o mês de novembro.
Em 18/11/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Em 2022, foram registrados 1.540 casos de dengue, com dois óbitos; 214 casos de zika com nenhum óbito e 31 casos de chikungunya, sem óbitos.
O combate ao mosquito transmissor da Dengue é coisa séria! Para tratar sobre o assunto com a seriedade e atenção que ele merece, o penúltimo sábado do mês de novembro foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao mosquito da Dengue, pela lei Lei Federal nº 12.235/2010, como forma de alertar e incentivar a população sobre a importância de eliminar os criadouros deste inseto. Neste ano, a data é celebrada no próximo sábado (19), por isso, a Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (Semus) preparou uma série de atividades durante o mês de novembro, com o objetivo de garantir o engajamento da população na eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Com ações que vão desde teatro com fantoches para crianças, desenvolvidos em centros de educação infantil; abordagens e orientações em praças da cidade, até palestras em escolas municipais, a equipe do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental de Vitória (CVSA) reforça junto às comunidades a importância de todos no combate à dengue.
"Estamos próximos do verão, época ideal para a proliferação do mosquito, por conta do período de chuvas e de temperaturas altas. Durante o ano todo é preciso combater possíveis focos do Aedes aegypti, mas nesta época do ano, eliminar qualquer objeto que possa acumular água é fundamental. A população não pode se descuidar nesse momento", afirma a gerente de Vigilância em Saúde, Geane Sobral.
Ela reforça, ainda. que o combate ao mosquito também previne contra outras doenças além da dengue, como a zika e a chikungunya.
Em 2022, foram registrados 1.540 casos de dengue, com dois óbitos; 214 casos de zika com nenhum óbito e 31 casos de chikungunya, sem óbitos. Já em 2021, foram registrados 1.071 casos de dengue, com um óbito; 33 casos de Zika, nenhum óbito e 419 casos de chikungunya, sendo um óbito.
Programação:
•18/11
Apresentação de Teatro de Fantoches no Centro de Educação Infantil (CEI) Criarte - UFES.
•19/11
Ação no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Resistência, com exposição de maquete, jogo caminho da dengue e abordagem com orientação;
Evento de adoção na Praça Nilze Mendes, em Jardim Camburi, com exposição de Maquete e abordagem com orientação.
•21/11
Exposição de maquete com abordagem e orientação na Unidade Básica de Saúde (UBS) Jesus de Nazareth.
•22/11
Exposição de Maquete com abordagem na UBS Santa Luíza.
•23/11
Apresentação de Teatro de Fantoches no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Luiza Pereira, em Mario Cypreste.
•24/11
Exposição de maquete e abordagem no Máster Place, em Santa Luíza.
•25/11
Apresentação de Teatro de Fantoches no Cmei Sinclair Phillips, em Caratoíra.
•29/11
Abordagem com orientação e distribuição de material educativo de sala em sala no Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria Leonor Pereira da Silva, em Santa Lúcia.
•30/11
Abordagem com orientação e distribuição de material educativo de sala em sala na Emef Amilton Monteiro, em Mario Cypreste
Dengue
Existem quatro tipos de vírus da dengue (sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DEN-V 4). A febre alta é um dos principais sintomas da doença. Outros são dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
A infecção por dengue também pode não causar sintomas, ser leve ou grave. Porém, nesse último caso, pode levar à morte.
As pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar à morte. O risco aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão.
Não há tratamento específico para a dengue. De acordo com a avaliação médica, são recomendadas medidas como fazer repouso, ingerir bastante água e não tomar medicamentos por conta própria. Pode ser recomendada também a hidratação com soro nas veias. Em caso de suspeita, é fundamental procurar um profissional de saúde para ter o diagnóstico correto.
Outras ações
Além de ações educativas, a equipe do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental de Vitória também programa e organiza o uso do fumacê na cidade, realiza visitas a residências e a locais abertos para vistorias e tratamento de larvicida, como: escolas, prédios públicos, bueiros e charcos, além de monitoramento do inseto com uso de armadilhas em locais estratégicos da cidade.
Para ajudar nessa tarefa, a população pode utilizar um checklist para conferir semanalmente se sua residência está livre do mosquito.
O munícipe de Vitória também pode agendar uma visita do agente de combate às endemias em dia e horário predeterminados por meio do 156. (Secom/PMV)
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